segunda-feira, julho 12, 2004

 

“Bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”

manuskritica@mail.pt

“Bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” ou então, “há gelados de morango, de baunilha e de abacaxi, mas o que mais gosto é aquele que vem de ti” e começou assim mais uma tarde de Domingo…

A ManusKritica solicita a um qualquer linguareiro, linguardeiro ou senhora com técnica apurada em linguados (crus e salivados) ou mesmo um qualquer linguínhas, que nos auxilie a definir este dialecto: “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” não é por nada, mas um gajo estar em casa a gramar com isto, não é para qualquer ser humano minimamente equilibrado – não é que seja o caso da ManusKritica, isto do equilíbrio, mas há limites –
É certo que é uma festa popular, direccionada a malta idosa, mas mesmo por ser dirigida a pessoal que já passou por muita coisa na sua existência é que se devia respeitar essa malta e dar-lhes música, e respectivas letras de canções, de qualidade e não material como “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”
Por isto e muito mais, é que a ManusKritica necessita de um apoio de um dos referidos técnicos especializados na compreensão e fonética de esta língua que possui expressões e construções linguísticas como “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”
Experiências, ou atentados, na língua portuguesa como “chupa, Teresa, chupa Teresa, rebola Tânia, salta Gina, morde Anabela” ainda vá que não vá… ou porque não “dá-me a tua pintassilga para brincar com o meu cartaxo”, ou quiçá “os moços do Montenegro vão mijar à rua e logo diz um para o outro: a minha é maior do que a tua!” ou ainda “vamos dançando (2x) e o cu bandeando, quem o cu não bandeia pode ir andando”, ainda se ouve, mas a tal erudição “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” é que não…

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