terça-feira, fevereiro 22, 2005

 

Zonas Húmidas do Algarve Cada Vez Mais em Perigo

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Segundo noticia um jornal regional, e passamos a citar "(...) numa altura em que se assinala mais um Dia Mundial das Zonas Húmidas (celebrado na última quinta-feira); (...) voltou-se a alertar para o perigo que algumas destas zonas continuam a enfrentar na região algarvia; (...) podem levar brevemente ao desaparecimento destas zonas frágeis. A ameaça é cada vez maior e, por isso, a necessidade de conservá-las também".
Adiantando que, e aqui a ManusKritrica apela ao eficaz e urgente papel dos algarvios, "muito está ainda por cumprir e por fazer".
Meus amigos, em prol do incremento dos esforços para o aumento da Taxa de Natalidade e dos Índices de Verdadeiro Prazer, vamos lá combater este flagelo. Podemos estar a atravessar um período de seca extrema, podem querer fazer-nos pagar portagens, podem discriminar-nos de toda a maneira e feitio, mas não nos tirem as zonas húmidas, isso é que não!

 

Não-Editorial

manuskritica@mail.pt

Com o enterro do Entrudo, e da coligação governamental, e o regresso das máscaras e fatiotas ao baú ou à casa da mãe, espera-se que o funeral também seja de tristes espectáculos televisivos, interpretados por gajos de desconfiar. Contudo, urge ficar à espera de novas aventuras mirabolantes no país da Lusitânia.
De entre as várias temáticas constantes desta edição da ManusKritica, e de toda a sua importância para o desenvolvimento da região. Da ManusKritica, não dos temas tratados... é visível a ligação entre praticamente todos eles, embora a importância de uma área como uma marina de pescas, lazer e recreio já fizesse falta para aquelas bandas.
Outro tema, que não por haver espaço editorial, refere-se aqui neste espaço não-editorial... é o facto de, através da acção directa do governo cessante (seja lá isso o que for...), estar já em curso um rol de medidas para modernizar o, como li algures, “modelo amador e proteccionista da actual imprensa regional”, para um outro modelo, sustentado pela gestão económica, financeira, comercial e de marketing, profissionalizando, deste modo, as redacções e a gestão dos órgãos regionais de comunicação social.
O projecto abrange quase todos os géneros de imprensa e de comunicação e de quem labora neste meio trepidante e injusto.Todavia, o que mais surpreende nessa tentativa é o facto de nas acções de formação previstas (pensavam que se safavam de umas longas e excitantes horas de formação, não?!...) estar previsto um ou mais módulos de acção de promoção da leitura. Embora não especifique para quem é dirigido. Será para os próprios jornalistas, para os órgãos de gestão ou para quem mais precisa?.. Sim, esses mesmos, o público. Que, no fundo, somos todos nós.
Agora, nunca pensei é que para, justificar a extinção longa e penosa do Porte Pago (sim, esse mesmo...) teriam de gastar tantos euros em formação, cursos, diplomas, electricidade em ar condicionado, águas minerais e acetatos.

 

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manuskritica@mail.pt

Partidos copiosamente derrotados nas últimas eleições procuram:

País semelhante à Lusitânia, onde se possam candidatar.
Únicas exigências: que não tenha qualquer género de Roseiral
Ou outros movimentos “eskerdalhos” que têm a mania das maiorias absolutas!


Assinatura (ilegível e debilmente chorosa...)

Presidente que não se demite
Presidente que já se demitiu

 

Piratas, Barcos, Barquinhos e Barcalhões

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É, sem margem para dúvidas, o novo orgulho olhanense e algarvio. De fazer inveja a concelhos vizinhos, mesmo aos que não têm água à porta de casa, a não ser no penico a céu aberto...
Fala-se em legados para a eternidade, obra de campanha e iates de futebolistas em fim de carreira a quererem, muito proximamente, atracar por aqueles lados, a fim de saborear as inigualáveis águas cálidas da ETAR dos Salgados... mas como a ManusKritica já constatou, não passa de uma antecipação da nova, e muito prometida, obra que unirá os 2 maiores concelhos da Ria Formosa: O Metropolitano de Superfície Marítimo... Porém, actualmente, a questão que mais assola os algarvios é a seguinte: Para quando o Apeadeiro Flutuante do Bom João e a Estação Aquática da Baixa?..

 

O Mistério do Fóssil Amarelo

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Define-se fóssil como “tudo o que se extrai da terra”; Muito bem, nada de novo. Existem fósseis de tudo e mais alguma coisa: dinossauros, cães, gatos, seres humanos, seres desumanos, rodas, armas, vasos, quadrigas, pipas de vinho, combustíveis, claro... através de um fóssil pode-se, por exemplo, aferir da real composição das asas de uma barata ou de pesquisar sobre o nervo óptico do antepassado da ratazana, que como todos sabemos é uma espécie do nosso tempo: é bicho urbano. Mas o seu antepassado, a rata do campo, sabe-se agora, graças ao amigo fóssil, que teria um nervo óptico capaz de vislumbrar o mais pequeno dos clitóris a léguas de distância...
Agora, o fóssil amarelo... o fóssil amarelo é, segundo pessoas doutas na matéria, um dos materiais de construção civil mais utilizados nos últimos tempos. Particularmente na edificação de teatros municipais. É bonito, o amarelo é bonito, mas tem um pequeno senão, é frágil. Mas também é barato, o que dá um certo jeito, especialmente observando o preço dos materiais de construção.
Porém, a questão, entre tantas outras, tantas, tantas..., que se coloca, neste momento, é: contribuirá esse malandro do fóssil amarelo para o atraso na construção das estruturas? Ou quando chover abundantemente, esperemos..., aquela coisa começa a desfazer-se em papas de fóssil e os nervos ópticos das ratas do campo inundam a sala de espectáculos num Sábado à noite, ao som da orquestra mundial que virá à inauguração, lá para Julho?!..Mas que o amarelo é bonito, lá isso é...

sábado, fevereiro 12, 2005

 

Comunicado

manuskritica@mail.pt

O Movimento das Gentes do Mar (MGM), e alguns indivíduos dos que pensam que Faro também deveria ter uma marina assim.... jêtósa...

Faz saber que:

Ponto1º – Antes de mais, não quer ser confundido com outra corja que também faz usufruto do mar, mas que se faz transportar por barcalhões suspeitos de não estarem declarados;

Ponto 2º - Todas as festas, e outras orgias marítimas, a decorrer nas embarcações dos citados anteriormente, não são da responsabilidade do MGM;

Ponto 3º - Dada a impassividade autárquica em resolver a questão do atracamento, na recém-construída marina, dos nossos modestos barquinhos de pesca e de lazer, optou por delegar a alguns dos seus membros mais distintos os seguintes lugares:

- Para o compadre Correia, os lugares E-1, E-2, E-3 E E-4.

- Para o primo Chico, e para a sua embarcação "Olhão Forever", os lugares G-7 e G-8;

- Para o primo verdadeiro homem das pescas (ex-secretário de estado), apenas o lugar F-16. Embora com a condição de os lugares adjacentes (F-15 e F-17) ficarem livres para facilitar o acto de "pôr os bigodes de molho"...

- Para o primo distante, líder de todas as laranjas algarvias, lá do estrangeiro: Loulé... um ancoradouro inteiro, para, juntamente com o outro primo, o que queria ser líder de todas as laranjas algarvias, também do estrangeiro (Faro, neste caso...), poder condecorar futebolistas e jogadores de golfe à sua inteira vontade. Nota: Não esquecer os 150 lugares sentados para a comunicação social.

Ponto 4º e último – Dão-se alvíssaras a quem conseguir transportar, com custos reduzidos, esta bela infra-estrutura, para o concelho vizinho.

 

Debate da Nação Algarvia

manuskritica@mail.pt

Dois canais de televisão, um privado e outro semi-privado, ou semi-público, ou civil, ou como é que lhe chamam agora, avivou aos portugueses as saudades que já tinham de um debate sério, coerente e honesto... paciência, fica para a próxima. Porém, a Manuskritica, cumprindo o seu dever para com as gentes do Algarve, dinamizou um debate, verdadeiramente sério, com algumas figuras de destaque no panorama (a)político algarvio.

Do qual, publicamos estas curtas passagens, consideradas as mais fundamentadas politicamente.

Moderado por Cegonha do Arco da Vila (CAV).

"... Bem-vindos a mais um debate da nação algarvia. Superando a aborrecida parte das apresentações. Enfim V. Exas., são mais conhecidos que o Papa, o de Roma, o do Norte, o léguas, o formiga, enfim, adiante...
Meus senhores, os algarvios querem saber das margens de progressão, tão necessária, da Região do Algarve, de que V. Exas., comandam os destinos.
Sr. Maestro do Gilão, para quando a Região Autónoma do Algarve? Lembro-lhe que tem apenas 20 segundos para responder. São as regras.

Maestro do Gilão (MG) – Muito bem, vou tentar ser breve. Antes de mais nada, dada a conjectura actual dos diversos...

(CAV) – Obrigado, sr. Engenheiro. O seu tempo terminou. Engº Zé Pólis, pode replicar.

(ZP) – Gostava de lembrar que não se esquecessem do comunicado, os lugares F-15, F-16 e F-17 são para mim, ok?..

(CAV) – Vou anotar o seu pedido, para que ninguém se esqueça. Aliás como está estipulado no comunicado.

(ZP) – Então, ao debate... Meus senhores, eu considero que o Algarve...

(CAV) – Então, engenheiro?!.. O seu tempo já terminou...

(ZP) – Mas nem comecei ainda...

(CAV) – Então, tem de respeitar os outros participantes. Lamento muito, mas fica com menos um milésimo de segundo para as suas declarações finais. Sr. líder de todas as laranjas algarvias, pode intervir.

(BTT): - Obrigado. Gostava de salientar que no ancoradouro da nossa parte da marina, precisamos de uma pista, não muito grande, de aviação para alguns dos nossos ilustres visitantes. Ah, já me esquecia.. e também de um palco, uma passerelle em bom estado, pode ser usada e tudo, e um bar panorâmico.

(CAV) – Muito bem, sabe que esgotou o seu tempo na totalidade, não sabe? Não vai poder fazer alegações finais.

(BTT) – Ok, tudo bem. Mas temos direito à pista, não temos?

(CAV) – Vamos ver, vamos ver...

(BTT) – Eh, pá,.. ou então o bar, para relaxar... com vista sobre a ria... ‘tás a ver?..

(CAV) – ‘Tou a ver, tou... mas isso é mais aqui com o sr. presidente, não é?..

(PR) – Sim, pode-se dizer isso e muito mais. Porque quem fizer um arranhão no meu Olhão Forever, um risquinho que seja... tá feito comigo! Ouviram?! Não ‘tou a brincar. Mando logo chamar o barco-reboque ou o bloqueador de fateixas e âncoras... vão ver...

(CAV) – Calma, sr. presidente, vai ver que o Olhão Forever vai sobreviver às tempestades todas...

(PR) – Eu quero ver. Uma lasca de tinta que lhe falte e vai tudo na virada. (...)"

Fim de Transcrição.

 

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manuskritica@mail.pt

Companhia de Circo, reconhecida mundialmente, pretende contratar palhaços tristes.

Oferece-se contrato de longa duração, sem termo e com regalias pessoais.

Dá-se preferência a indivíduos com capacidades para estar 90 minutos em debates televisivos sem dizer nada de jeito, a não ser (e passamos a citar):

"O que os portugueses querem saber é se V. Exa., atraca de proa ou de popa... Se gosta mais de ser vagão de mercadorias ou maquinista ou, porque não, se gosta mais de fazer cocó para dentro ou para fora...".

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

 

Não-Editorial

manuskritica@mail.pt

Neste período ímpar de manutenção da crise, período esse, traduzido por uma contenção de despesas como: viagens, de avião a jacto, por esse Atlântico fora, ou de andar de casino de um lado para outro, ou de brincar às conferências de imprensa, de um lado para outro... não pasma assim tanto se mais uns postos de combustível lusos sejam implementados por lá, ou se os produtos Petrogal fazem assim tanta falta às bicicletas, burros, jericos e outros assessores que, geralmente, acompanham este tipo de eventos.
Uma Central de Comunicação em S. Tomé, pode ser tão benéfico para o país como foi, para qualquer um de nós, aquela intoxicação alimentar recheada de libertação de líquidos por tudo o que era poro...
Um hino para a região é um desejo como outro qualquer, mesmo que a escolha seja feita através de concurso público... será segundo a escolha/critério das empreitadas públicas e respectivas "paralelices" económicas ou, simplesmente, pelo facto de um salutar movimento resolver criar um canal de TV, à la Algarve?..
Logo, presume-se, tem que haver um hino, uma bandeira (será que já abriu um concurso público para a bandeira?), um exército (nunca se sabe...), casinos clandestinos, símbolos culturais, desportivos e de lazer, ódios de estimação e um rol de marcas de artigos indispensáveis à sobrevivência de um Estado: automóveis, tabaco, cerveja, têxteis, calçado, campos de golfe, praias sem vigilância, estradas com crateras e uma máquina estatal que não tropece muito em interesses fúteis como a garantia do bem-estar social, a segurança financeira dos cidadãos e o acesso gratuito ao ensino e à saúde.

Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

 

Hino dos Algarves

manuskritica@mail.pt

Dada a divulgação intensiva, por parte da mui nobre Grande Área Metropolitana (ainda não há Metropolitano nos algarves, mas tudo bem...), através do Maestro do Gilão, a ManusKritica agradece o pedido e prontifica-se, a bem da racionalidade regional, em partilhar com toda a população o, recém-terminado, (embora temporário) "Hino dos Algarves":


"Hino dos Algarves" (versão provisória)

Desta costa bravos navegadores zarparam,
Na senda do ouro e da glória,
Muita coisa descobriram, muita zaragata semearam,
De uma forma ou de outra, fizeram história...

Autarcas, escudeiros e vereadores,
De Barlavento a Sotavento,
Tornaram-se exímios trovadores...

Com o Maestro Gilão
Foram cantando, roubando e rindo,
Na senda do ladrão
Que cada vez mais lhes ia pedindo.

Refrão:
(Maestro): All together now:

Allez, Força Algarve, Allez, Allez (3x)

Contra essas malditas portagens,
Contra decisões fascistas do poder central,
Alcançaremos todas as margens

Da justiça, da cultura do laranjal
E de toda a miséria em Portugal,
Mostraremos ao mundo, que nos Algarves,
Nem todos os cidadãos são alarves.

Pela laranja, contra a incompreensão
E pela nossa zona franca
Que todos oiçam esta canção!

Refrão:
(Maestro): All together now:

Allez, Força Algarve, Allez, Allez (3x)

NDR: Sujeito a alterações

Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

 

DESCLASSIFICADOS

manuskritica@mail.pt

Imobiliário

Procura-se Espaço:

Ponto 1: Faro 2005 – Capital Nacional da (agri) Cultura do Laranjal, Procura:
Espaço, com mais de 15m2, para (tentar) executar o desafio que se nos depara.
Exige-se: por favor, pouca concentração de naftalina nos espaços que se candidatarem.

Ponto 2: Deixemo-nos lá de estrangeirices quando temos, mesmo na porta ao lado, uma orquestra a ensaiar todos os dias...
Faro, Ano de Eleições

Assinatura bastante legível (ainda que o autor nos tenha proibido expressamente de a divulgar)

Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

 

Viagem a S. Tomé (com) e/o Rrrei

manuskritica@mail.pt

Agenda: - Dias X e Y, deste mesmo mês

Dia X

8.00 H: Saída de Faro
(por favor trazer o BI verdadeiro)

8.34: Escala em Sevilha
(para deixar umas garrafas de gás, e trazê-las no regresso, e para negociar a redução de preços de combustível da GALP, mas só em Espanha, claro...))

16.00: Chegada a S. Tomé
( levar o fato-de-banho e bikini já vestidos; Orifícios higienicamente limpos... Nota: o Estado não paga garrafas de mergulho...))

18.30: Chegada ao Resort Altamente
(Empresários com IRC Não-Superior a 5.000.000 €)

22.00: Chegada ao Resort Altamente
(Empresários, e acompanhantes, com IRC Igual/Não-Superior a 10.000.000 €)

04.00: Chegada ao Resort Altamente
(Ministro, Staff e alguns dos empresários sem documento comprovativo do IRC; garrafas de mergulho ficam na Alfândega são tomense, pois isto de mergulhar em águas internacionais pejadas de petróleo, cheira a GALPisses a mais...)

Dia Y – Regresso

14.00: Saída do Resort Altamente
(aguarda-se, durante o período máximo de 60 minutos, pelos empresários sem documento comprovativo do IRC; assessor de imagem encarregue de adquirir, seja de que forma for, substância Guronsan..., por favor...)

15.07: Transfer para Aeroporto
(durante o percurso até ao aeroporto, faz-se um desvio pela suposta estação televisiva e despeja-se aquele material da inauguração da RTP, para o alpendre da mesma – dão-se prémios, pelo melhor lançamento de câmaras de filmar, microfones e pedras de calçada. Ver pontuação em * – )

(o Falcon, e respectiva tripulação, provavelmente, não esperará pelos empresários sem qualquer documento comprovativo do IRC)

16.48: Descolagem do Falcon...

23.47: Escala em Sevilha,
(para levantar as garrafas de gás e encher o depósito...)

0.25: O Rrrei aterrra finalmente, em terrra firrme...


Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

 

Fusões Futuristas

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Parece que a TAP, a Portugália, e porque não a Air Luxor, vão formar uma parceria, de modo a conter as despesas e constituir uma frota mais competitiva no mercado internacional... sim, porque isto de custear julgamentos além-mar e de ficar com os aviões apreendidos tem que se lhe diga...
Por vezes, chega a sair mais caro, embora raramente, do que umas aulas de mergulho em S. Tomé e Príncipe.

Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

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