sexta-feira, julho 30, 2004

 

Treinadores de Esplanada

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Já existem os treinadores profissionais de futebol, acreditados pelas diversas instâncias que tutelam essa parcela fundamental da nossa existência: a bola...
Também há outros que se julgam na categoria anterior, mas estão um bocadinho desactualizados...
Também são conhecidos os treinadores de bancada... os reais, os que, realmente, vão aos estádios...
E os treinadores de esplanada?.. Fala-se neles, há fortes suspeitas que, efectivamente, existem, mas onde está a sua acreditação junto da sociedade civil?..Como um coerente e justo treinador de esplanada, com mais de 15 anos de experiência e muito investimento feito, alvitro, desde já, que a sociedade nos aceite como pensadores racionais (convém que assim seja...), consistentes, estudiosos e extremamente actualizados com toda e qualquer informação relacionada com a temática bola...

 

Supositórios que custam milhões, de certeza que não são genéricos...

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E por falar em submarinos do nosso ministro... como algarvio que sou, não posso deixar de reparar que os milhões de euros, dólares, rublos, sei lá... gastos com 3 supositórios gigantes, provavelmente, dariam para equipar a Protecção Civil e, por conseguinte, os verdadeiros heróis portugueses que são os soldados da paz, com meios de invejar a muito bom país desta Europa preocupada em demasia com terroristas, politiquices, e eleições de politiqueiros, multas de trânsito e coimas de arrepiar onde se fecham rotundas para caçar os malfeitores...

Em Espanha, numa área queimada em tudo menor – menos 10 mil hectares que em Portugal, até ao momento – , o combate ao incêndio que deflagrou perto de Huelva está a ser combatido por cerca de 30 aeronaves, 4 delas de grande porte, e diversos meios aéreos de combate a fogos... e pelo nosso Algarve quantos mecanismos aéreos foram disponibilizados para a região?.. se existirem, claro... mas tal como recusamos ajuda externa de intervenção rápida, é porque devem existir esses meios, mas onde estão, alguém os viu por aí?..

 

 

Batimentos Globais

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"Novo coração artificial deixa paciente sem pulsações

Uma empresa australiana, a Ventracor, desenvolveu um novo tipo de coração artificial que deixa os pacientes sem pulsações, adianta a revista britânica New Scientist. Denominado por VentrAssist, este coração artificial é implantado ao lado do coração e aumenta a pulsação do ventrículo esquerdo, a principal cavidade do coração responsável por 90% dos problemas cardíacos. O VentrAssist tem uma hélice que impulsiona a corrente sanguínea, reduzindo o risco de coagulação. Devido à hélice, o pulso da pessoa que usa o aparelho é substituído por ruído parecido com o som de uma máquina de lavar roupa. O aparelho deverá ser testado clinicamente nos próximos meses na Grã-Bretanha".

in Diário Digital, 29-07-2004 11:09:44

E o que acontecerá quando o dito apoio de coração entrar em centrifugação?.. Irá o coração original aguentar tanta trepidação e movimento alheio à sua condição?.. Ou o portador da máquina de lavar portátil terá de pedir auxílio a algum técnico, daqueles muito conhecidos da Calgonit?.. E a hélice, quem a fornece, algum dos submarinos de V.Exa., o Ministro da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar?..


terça-feira, julho 27, 2004

 

Crueldades...

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Com esta história, bem real e sofredora, do intenso calor, das praias, aliás das colónias de banhistas habituais, forçados, voluntários à força, todo o pessoal à beira-mar, nos rios, nas ribeiras, nas fontes, nas banheiras, junto aos aparelhos de ar condicionado, desilude-me bastante, do fundo do meu ser (se tal coisa existir), o facto de as cervejeiras nacionais, e não só, não terem intensificado e dinamizado os seus postos de venda –   quiosques, barracas, mini- roulottes, vendedores ambulantes nas praias, um a cada esquina deste Portugal sedento e desidratado,.. – um pouco por todo este país martirizado com o calor, com a secura, com o imobilismo cerebral, com a secura...
A malta na praia de dia, à noite, a assistir à descida do maldito sol para as profundezas do mar e, passado umas horas, apercebemo-nos que a culpa não era dele, continua um bafo do cacete... e pessoal à noite na praia a vender, cervejas, sumos, águas, cervejas: nada!.. é incompreensível... e cruel, muito cruel.  

sexta-feira, julho 23, 2004

 

Para Quem Não se Apercebeu...

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Para quem não se apercebeu, esta página sofreu algumas alterações... basta ler os posts que em baixo se perfilam e de tal facto se aperceberão... Boa leitura, seja o que isso for...

 

Novo Alvo na Luta Anti-Terrorista

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Parece que recém-empossado Ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, está a preparar um forte contigente na luta anti-terrorista, a fim de precaver a sociedade civil, aquando dos jogos do Benfica.
Pelo que se tem passado no estágio de preparação na Suíça, com os confrontos cíclicos entre os adeptos, lá teremos de seguir com atenção redobrada os finais dos jogos desse clube de vermelhuscos desbotados da 2ª Circular...
Ou será mais uma medida mediática da actual direcção do SLB (Somos Logicamente Burros)?.. Como aquela da detenção do Mantorras na Portela?..A crónica escassez de títulos leva as pessoas a fazer de tudo um pouco para dar nas vistas...

quinta-feira, julho 22, 2004

 

Retorno às Origens...

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Aprecio bastante o facto que os emigrantes portugueses, nomeadamente os radicados en la France, regressem às origens na época do Verão. Se bem que a grande vaga, o inevitável macaréu, ainda esteja por assolar a costa lusitana... o mês de Agosto é, indiscutivelmente, o tempo de conquista das restingas lusas para esta espécie, infelizmente, não em vias de extinção.
Ainda bem que a maioria de nós, os resistentes em terras afonsinas, já estaremos de volta à labuta, e assim sempre nos prevenimos de certas irritações desnecessárias em tempos de vacances.
Se bem que alguns, os sádicos e imperdoavelmente cruéis, optem por nos visitar em Julho. Assim, determinados aspectos como carros potentes (na óptica deles, pois um Renault 21 com dez anos e 275 mil km já deixou de ser uma bomba por cá, mas sempre é engraçado vê-los a acelerar, a passar os 118 km horários e a demonstrar um longo e rasgado sorriso e depois lá teremos de passar por eles, 100 metros à frente, numa operação STOP...), diálogos (des)construídos a partir de terminações portuguesas, precedidas e/ou finalizadas de termos gauleses como “François, anda já ici que a sandwich está prêt a comer...” ou “Desidér não vás para longe, soigneux avec les vagues... tu me ouves pas?.. rien, rien pour près de la costa, rien, rien,..“ (esta é velha, mas tem sempre piada...), e outras que tais, sempre animam um final de dia na praia ou não?..

Os níveis acústicos a que esta espécie insiste em comunicar também não é nada de passar despercebido ao mais comum dos veraneantes por esse Portugal Português... está um gajo a sonhar, e provavelmente a babar-se, com uma Marisa Cruz ou uma Isabel Figueira a proteger-nos de um escaldão com uma bela de uma massagem cremosa e lá salta a gritalhada “Porra, Peddrrrôô, já te disse para vires para perto da côte, não vás rien para tão loin..” rima e, indubitavelmente, é verdade e lá teremos de o gramar até ao fim da nossa insistência em passar férias de Verão por cá, neste paraíso de multi-faladas línguas de areia e mar azul-bebé... 

 

terça-feira, julho 13, 2004

 

Casinos e Múltiplas Reformas

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Santana Lopes, como presidente da câmara municipal de Lisboa, não conseguiu erguer o “seu” casino. Será que o vai conseguir como primeiro-ministro?.. Ou terá de esperar para ser presidente da república?..
O que não deixa de ser uma estratégia de se louvar, primeiro amealha quatro reformas para estourar: autarquias, da Figueira e de Lisboa, duas do governo, PM e PR, e só quando estiver a terminar o segundo mandato em Belém é que se decidirá por construir o tal casino.
Mas, provavelmente, terá é de arranjar outro arquitecto, por essa altura já o Frank Gehry mandou erguer o “seu” jazigo e por lá já deve habitar…


 

Estrelas Cintilantes e estrelinhas muito pálidas...

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Parece que Direcção do SLB (Somos Logicamente Burros, para quem não sabe), proibiu os jogadores do clube, exceptuando os que estão em estágio na Suiça, de participarem no All Stars Game, jogo das estrelas ‘tuga, realizado ontem no Estádio Algarve.

Devo confessar que aprecio a estratégia plena de manhosice desta direcção, ou seja, como já sabiam, assim como todos os portugueses e terráqueos, que o clube não tem estrelas nenhumas – aliás, a última que teve foi a Margarida Prieto (há quem diga que é um verdadeiro talento!), e antecipando a desfeita que o Luís Figo lhes ia fazer ao não convocar nenhum vermelhinho pálido para a festa galáctica portuguesa, anunciaram que não autorizariam ninguém a participar na contenda…

E Portugal pôde assim apreciar um jogo mediano de uns verdadeiros profissionais de futebol de férias no Algarve…



segunda-feira, julho 12, 2004

 

Centros Comerciais

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Para quem pense que as romarias aos centros comerciais, plenos de mães recentes, mães experientes, futuras mães, avós e famílias inteiras, a empurrar vários carrinhos de bebé em simultâneo, não passa de uma ânsia, vício ou fobia das compras, está muito enganado.
Na verdade, o que se passa nessas modernas sociedades recreativo-(in)culturais não são mais do que concentrações internacionais (sim, nós somos uma nação multiracial, para quem não se tinha apercebido ainda…) de carrinhos de bebé…
Esses motoqueiros do Século XXI não me enganam, se o veículo está parado, isto é, se não está em movimento ou a fazer malabarismo – free style – dá logo direito a birra e choradeira… se bem, que até os compreendo, essas concentrações, por vezes, tornam-se num pára-arranca do caraças:

- Olha, amor, que montra tão gira.
- Pois é, muito gira…
- Mas falta aqui alguma coisa, vamos ver outra.
- Ok, amor, tu é que sabes (acende-se outro cigarro)
- Olha, olha esta, vamos a esta.
. Ok, amor… oh, acendi agora o cigarro, vai tu que eu já vou…
- Grrrr… mas atenção ao Carlitos.
- Sim amor, não te preocupes.

Nisto, o puto começa a gesticular, depois a chorar, e lá temos de fazer figuras de piloto mentecapto de automobilismo:
- Vrummm, Vrummm, vá filho, vamos ali à Sport Zone ver as camisolas do Sporting, com sorte deve haver para o teu tamanho, se não houver, azar… deve haver para mim.

Passado uns metros, lá se encontra um casal amigo, que já tem um puto grande, e o outro recém-nascido:
- Ai, mas que giro, tem os teus olhos, João e o nariz da mãe…
(E aí penso, mas que inútil. Tem os meus olhos? E eu vejo com o quê?.. com 2 olhos de vidro?.. Tem o nariz da mãe?.. E ela tem o quê no lugar do nariz?.. Alguma tromba?..)

Depois de passada a tempestade, e do filho mais velho do casal ter roubado o chupa-chupa ao Carlitos pela calada, lá se avista o templo… a loja de desporto…

Toca o telemóvel:
- Sim?..
- João, onde é que estás?.. Estou despachada há mais de 30 segundos e ainda não estás aqui?.. Onde é que estás?.. (3x)
- Eh, pá, viemos dar uma volta..
- Não estás a beber cervejas ao pé do Carlitos, pois não?..
(Como se o puto, com 8 meses, soubesse diferenciar uma Mini Cristal de um Sumol…)
- Não, viemos só apanhar ar… (e ver os 4.346 carrinhos de bebé que pior aqui circulam…)

Todas estas letras, anteriormente (des)organizadas, servem só para demonstrar que, ao contrário que muita gente possa pensar, as idas ao centros comerciais não passam de mais um poderoso lobby da actualidade: as obscuras concentrações de carrinhos de bebé em centros comerciais (ou para o mais telenovelesco dos leitores: o Shopping…).
Estes gajos pequenos, que mal sabem falar e que não andam, preparam-se para tomar o poder, perdão para o reforçar, os gajos é que mandam lá em casa… o que não deixa de me causar uma certa admiração, como é que uns gajos que cagam e mijam nas calças têm tanto poder?..

 

Dia Mundial (e quiçá também nacional) da Criança

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Interroga-se a ManusKritica se na próxima terça-feira, Dia Mundial da Criança, algumas casas famosas deste país estarão a preparar alguma festividade especial.
Pelo sim, pelo não, estaremos atentos às movimentações junto à famosa Casa de Elvas, à igualmente afamada Casa na Avenida das Forças Armadas ou à Casa dos érres (R’s), ali para o Restelo…

 

Almeida "Costa"

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A ManusKritica interroga-se sobre quem seria aquele senhor presente no «II Congresso Ibero-Americano e Africano sobre a Educação de Adultos e Desenvolvimento Comunitário», que decorreu em Vila Real de Santo António, de nome Almeida "Costa"?.. Que foi, entre muitas outras coisas, Presidente da Assembleia da República, que é alto dirigente do Partido Socialista e que foi um dos mais acérrimos lutadores contra o Estado Novo... e que estava sentado à direita de uma senhora que fazia as apresentações...

 

Telefonemas

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Quem será o autarca algarvio que tem sido visto a fazer telefonemas, a altas horas da madrugada, de cabines públicas?.. É caso para dizer que não se está cagando para quem o poderá escutar...

 

Pirâmides...

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Relativamente à demolição do café “Pirâmides”, em Faro, apenas tenho uma interrogação a fazer: demoliram aquela coisa que ali estava para construir outra ainda pior?

Contudo, acho que o fizeram, a nova construção, a bem da população farense. Senão vejamos, a nova localização, junto à Doca, até permite que em caso de nascer uma raiva generalizada e uma vontade imparável de partir aquilo tudo, sempre existe a consolação de estar bem pertinho do mar, o que só facilita a tarefa. Ou de colocar o novo edifício a bordo de uma barcaça qualquer e levá-lo para mar alto e com umas milhares de correntes “amandá-la” borda fora…

 

Dia Mundial do Não-Fumador

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Parece que ontem foi, segundo as directivas da UNESCO, o Dia Mundial do Não-Fumador… para mim, o Dia Mundial do Não-Fumador é todos os dias, apesar de ser fumador…
Confuso? Nem por isso…
Ora bem, neste momento, deixei de fumar, só o voltarei a fazer daqui a meia-hora, portanto, considero-me um Não-Fumador… temporário… há testemunhas e tudo, sou, neste preciso momento, um Não-Fumador…

 

Utopia Nº 7564

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Com os recentes afloramentos, arrelvamentos, pinturas de estradas e ruas, pirâmides móveis, comboios eléctricos de alta qualidade, concertos, e outros espectáculos de qualidade duvidosa, florzinhas em tudo o que é sítio, designadamente em locais de passagem de peões (!), parques de estacionamento a germinar por tudo o que é canto, um velho pensamento vem-me à memória: por onde andariam estes autarcas nos últimos 30 anos?..

Proponho que se estabeleça, neste país à beira-bosta plantado, uma Ordem dos Autarcas, ao estilo de outras como a dos médicos ou dos advogados, de modo a que estes, os edis camarários, prestassem um juramento onde garantiriam zelar pelo bem-estar público e pelo desenvolvimento da comunidade a que presidem. Talvez desta forma se conseguisse que certas ignobilidades, incompetências (vulgo burrices) e outras acções de cariz estúpido não fossem cometidas nas nossas cidades, vilas e aldeias.
Claro, que de utopias está o mundo cheio, portanto é só mais uma…
Cada vez que alguma acção menos digna fosse perpetrada pelos membros da Ordem dos Autarcas, estes teriam de responder perante os órgãos superiores do organismo, tal como o fazem médicos, advogados, engenheiros (não sei se os engenheiros de pontes e viadutos também o fazem, o que duvido, senão já não haveria membros desta espécie de raça) e assim seriam punidos pelas autênticas acções de pura burrice que cometem…

É óbvio que a partir do momento em que esta legislação entrasse em vigor ficaríamos sem autarcas (belo pensamento romântico), vereadores, fiscais de obras das câmaras municipais, engenheiros das ditas obras (os das pontes e viadutos nem sequer possuiriam requisitos – neurónios – , nem os possuem, para preencher o formulário de candidatura) e outros seres andantes, perdão sentados coçando os…., que povoam os executivos camarários deste país organizador de grandes eventos para… quem nos visita…

 

Época Balnear

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Parece que grande das praias portuguesas não estão vigiadas devidamente… não é nenhuma novidade.
O que possa espantar é que alguém anda a sinalizar determinadas praias, alertando os banhistas para o facto de as mesmas não estarem vigiadas e mais, um responsável de uma capitania, de uma série de praias da Caparica, informou inclusive o seguinte: “estamos constantemente a vigiar as praias que não estão sinalizadas, por isso mesmo, por não estarem vigiadas é que temos de vigiar a sinalização das mesmas…”
Interessante, isto de estar a avisar os banhistas que estão ali só para alertar que não estão a vigiar absolutamente nada…

 

Páscoa

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Uma estação televisiva, e não digo que seja mais conhecida por TVI, optou por lembrar a Páscoa com a “Páscoa dos Hospitais”?... a “Páscoa dos Hospitais”?..
Deverá estar a surgir em horário nobre o “13 de Maio dos Hospitais”, o “10 de Junho dos Hospitais”, geralmente passível de tornar agradável este dia para comemorações, demonstrações de falsos patriotismo e afins, o “5 de Outubro dos Hospitais”, o “S. Martinho dos Hospitais”, a “Primavera dos Hospitais”, o “Verão dos Hospitais”, o “Outono dos Hospitais”, o “Inverno dos Hospitais”, o “Natal dos Hospitais”,..
Não existe legislação para este género de atitudes e atentados ao bem-estar de cada indivíduo?..

 

“Bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”

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“Bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” ou então, “há gelados de morango, de baunilha e de abacaxi, mas o que mais gosto é aquele que vem de ti” e começou assim mais uma tarde de Domingo…

A ManusKritica solicita a um qualquer linguareiro, linguardeiro ou senhora com técnica apurada em linguados (crus e salivados) ou mesmo um qualquer linguínhas, que nos auxilie a definir este dialecto: “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” não é por nada, mas um gajo estar em casa a gramar com isto, não é para qualquer ser humano minimamente equilibrado – não é que seja o caso da ManusKritica, isto do equilíbrio, mas há limites –
É certo que é uma festa popular, direccionada a malta idosa, mas mesmo por ser dirigida a pessoal que já passou por muita coisa na sua existência é que se devia respeitar essa malta e dar-lhes música, e respectivas letras de canções, de qualidade e não material como “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”
Por isto e muito mais, é que a ManusKritica necessita de um apoio de um dos referidos técnicos especializados na compreensão e fonética de esta língua que possui expressões e construções linguísticas como “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…”
Experiências, ou atentados, na língua portuguesa como “chupa, Teresa, chupa Teresa, rebola Tânia, salta Gina, morde Anabela” ainda vá que não vá… ou porque não “dá-me a tua pintassilga para brincar com o meu cartaxo”, ou quiçá “os moços do Montenegro vão mijar à rua e logo diz um para o outro: a minha é maior do que a tua!” ou ainda “vamos dançando (2x) e o cu bandeando, quem o cu não bandeia pode ir andando”, ainda se ouve, mas a tal erudição “bué, lá, lá-ei, lá, lá-ei, lá, lá…” é que não…

 

É tudo uma questão de história... ou de estórias...

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No Exame Nacional de História do 12º Ano, parece que houve um ligeiro engano, e numa das questões, a análise de um texto de Ramalho Eanes, a autoria do mesmo foi atribuída a Costa Gomes. Segundo alguns responsáveis do Ministério da Educação, o problema não é grave e foi resolvido a tempo… sim, poderia ser bem maior o problema… poderiam ter atribuído a cruzada levada a cabo por Afonso Henriques a D. João I, ou a descoberta do Brasil a Vasco da Gama, ou ainda a questão do lenocínio do Bibi ao Hugo Marçal, ops, aí não, ou um discurso do Salazar ao Otelo, ou o título de campeão nacional ao Benfica…

Vendo bem, poderia ter sido bem mais grave, referirem, por exemplo, que o ministro da educação é o David Justino….

 

Líderes...

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Isto há profissões mesmo porreiras, uma das que mais aprecio é, sem dúvida, a de feiticeiro, xamã, guru ou outro qualquer género de líder espiritual, e, obviamente, as desculpas que esses gajos arranjam só para fumar umas ganzas…

 

Grand Place...

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Com esta história de o Zé Manel ir para Bruxelas, arriscamo-nos a ter mais uma telenovela mediática, qualquer coisa do estilo: “Quem quer ser presidente do PSD?!” ou, melhor ainda, “Quem quer comprar o PSD?!”…
A, ainda, ministra das finanças fala em golpes de estado no pomar laranjal, o porta-voz do maior partido da coligação governamental, que, muito sinceramente, não fixei o nome, apela à calma, mas o que é certo nisto tudo, é que o Zé “Fugas” Manel vai, temporariamente (só não se sabe é por quanto tempo) habitar uma suite de luxo perto da Grand Place, em Bruxelas… agora, digam lá que o primeiro-ministro demissionário é parvo ou irresponsável, é que isto de ir morar para uma suite de 7 ou 8 estrelas, perto da praça com a melhor cerveja do mundo é de homem…

E ainda chamam cobarde ao Zézinho…

 

Um Amigo Meu...

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Estava, calmamente, parado num semáforo da nossa cidade de Faro, quando, vindo não sei de onde, cai-lhe um duro e castanho CAGALHÃO em cheio no pára-brisas do carro...

É de estranhar ao mais incauto, mas pensando bem... até não é assim tão estranho.
Faro: Terra de gente porca e incivilizada;
Faro: Terra de cães e onde os donos dos mesmos não apanham os dejectos das “criancinhas”, antes pelo contrário, preferem ejectá-las pelas varandas a apanhá-las, não vão as visitas aperceber-se que andaram a mexer na merda do filhote;
Faro: Terra onde Já se viu de tudo, porque não um gajo a cagar para cima dos veículos em circulação ou a ensinar o cãozito a fazê-lo?..
Faro: Terra, à beira-mar plantada, e com uma densidade populacional canina muito acima da média, onde um cão “bem formado” é bem capaz, por vingança nua e crua, ser capaz de cagar para cima de um automóvel, que já o assustou ou tentou atropelar;
Faro... é Faro.

O que é que se pode aprender desta singela rábula? Pouco ou quase nada pensa o leitor. Não é bem assim:

1º - Apesar do intenso calor, não comprem carros descapotáveis, nunca se sabe...

2º - Se o fizerem é aconselhável adquirir um capacete Shöei, ou de qualquer outra marca de renome e aprovado pela Federação Internacional do Automóvel, FIA para quem não sabe... fia-te nisso...

3º - Andar sempre com uma caçadeira de canos serrados no carro...

4º - Em caso de se reverem na situação citada, nunca se dirijam a um posto público, com lavagem manual ou automática, frequentada por anónimos cidadãos... pois a partir daí, deixarão de ser anónimos...

5º - Anular a filiação à, e processar, a Sociedade Protectora dos Animais. Melhor, aderir à Comissão de Extinção dos Cães em Apartamentos...

6º - A não ser que não tenha sido o pobre animal a efectuar o lançamento proveniente da flora intestinal...

 

Cemitério da Esperança

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Para quem não sabe, o cemitério de Faro chama-se «Cemitério de Nossa Senhora da Esperança». Cemitério da Esperança?.. oh, meus amigos, haja paciência...

Um cemitério onde, cada vez que temos de ir, em situações bem desagradáveis, damos com pessoas amigas, familiares, caras conhecidas, expostas em fotografias nas campas ou nas gavetas, não mereceria outra designação?!

Cemitério da Esperança é que não! Esperança do quê? De melhorarmos? De vir a encontrar alguém conhecido noutra vida? Tenham paciência: Cemitério da Esperança, não!

E se existissem dois ou três cemitérios em Faro, o que não vai tardar a ser uma realidade... supondo que existissem mais dois, uma combinação para um nada desejado encontro num funeral seria mais ou menos assim:

- Então, pá, sempre vais ao funeral do Manel?..
- Eh, pá, claro que vou.
- E é aonde, qual é o cemitério?.. o do Bom João, da Penha?..
- Não. No da Esperança...
- Ah...


Não tem lógica nenhuma. Ainda que me console com o facto de Lisboa não ficar muito atrás: «Cemitério dos Prazeres»?! É preciso ter lata...



 

Hoje sonhei Acordado...

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“Lei Da Pirataria Musical e Acústica

Decreto-lei nº 623/03,
de 12 de Novembro

Capítulo I

Artigo1º

1 – A lei de pirataria visa, sobretudo, banir da sociedade portuguesa atentados à liberdade e ao bem-estar de cada um como o Marco Paulo, o Zé Cabra, os Silence 4, o Autarca-Mor, o Lambe-Cinzeiros,.. e afins.
2 – Quem for apanhado a ouvir música desta índole ou a escutar vozes deste cariz maléfico e proscrito será punido com pena de prisão até 20 anos...”

Bonito, sem dúvida.

 

TeleNovelas

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De todos os fenómenos que nos assolam diariamente, a minha atenção vira-se, particularmente, para os
aspectos negativos das telenovelas, brasileiras e portuguesas,.. e para a Eterna Guerra, não só em Portugal como no resto do mundo suponho, relativamente ao milenar conflito doméstico entre o ver, na TV, um jogo de futebol, bola.., e a malfadada telenovela.

Gostei do Roque Santeiro, da Vereda Tropical, da Guerra dos Sexos, do Pai Tirano, da Sucessora,.. claro, daquela gaja do cravo e da canela...

Ok, é mentira. Nunca gostei de nenhuma telenovela brasileira. Nem portuguesa. Não gosto de Morangos com Açucar, prefiro chantilly, odiei a Vila Faia, as Origens, o Kubacanal... a visualização dos colhões do Caniço à solta no Meco, do Nicolau Breyner armado em detective num hotel de Tróia... os colhões do Caniço a boiar na rebentação das ondas na Praia do Meco... de toda a população do Meco à procura dos colhões do Caniço...

Era só isso. Não gosto de telenovelas e ponto final. Para o peditório da Depressão já dei há muito, muito tempo.

 

Por decisão do Tribunal Constitucional

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Fátima Felgueiras, voltará a ser presidente de câmara,.. mas à distância.

Estou a ponderar, também, não nas condições da senhora, mas em virtude do marasmo social, relativamente às eleições autárquicas, fazer algo do género... isto é, candidatar-me a alguma autarquia, embora à distância... Lisboa, Porto, Faro...

A gestão dos sacos azuis, amarelos, rosas, laranjas, vermelhos (ou encarnados conforme o caso), verdes, cinzentos, tal qual a abordagem social do que se passa em nosso redor...

Pelo menos, uma vereação hei-de conseguir... não sei bem qual, mas, pelo andar da carruagem, não será complicado.

Se os felgueirenses acham, por bem (eles lá sabem), que a Fátinha pode consegui-lo, porque não eu hei-de de tentá-lo?..

Digo isto, como felgueirense que, felizmente, não o sou.

Teria vergonha se o fosse.

 

Ladrão falador

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Há uns tempos, demos conta que um homem foi preso porque confessou um roubo a um amigo, tendo sido capturado porque uma ciosa mãe de família o detectou num monitor de controlo de bebés e o denunciou às autoridades.

Isto tudo deveu-se às más condições meteorológicas que, julga-se, causou qualquer interferência e detectou a conversa.

Ora bem, parece que estou a ver, muito proximamente, os investigadores do Ministério Público, sempre que as condições deste ‘tuga clima, nada estável ultimamente, se mostre minimamente adverso, a montarem monitores TF T de 19 polegadas, junto à Casa Pia, ao Ministério da Justiça ou no Largo do Rato...

Havia de ser jeitoso.

 

Gás Natural

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A empresa que (ainda não) explora o fornecimento de gás natural na cidade de Faro, inaugurou um vistoso escritório na capital do Algarve, mais concretamente no piso térreo do Hotel Eva.
Só pode ser a 1ª partida de Carnaval deste ano, de cariz multinacional.

Os senhores responsáveis por tal fornecimento de energia ou estão, claramente, a gozar com a população e com os contribuintes, ou então cheira-nos a fuga, e não é de gás certamente, de euros para alguns administradores princepescamente pagos.

Que eu saiba, a cidade de Faro, e respectivos habitantes, ainda não dispõem de este luxo da sociedade pós-moderna.

Está-se mesmo a ver que estes senhores não têm que bulir com a merda da botija às costas até ao 4º andar...

 

O(s) Burro(s)

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Um homem foi multado e será (se já não foi) ouvido por um juiz, por ter embatido num veículo com a sua carroça (!), puxada por um burro...

O condutor acusou uma taxa de alcoolémia de 2,2 gramas por litro de sangue, o burro, aparentemente, também não estava nas melhores condições...

A brigada de trânsito da GNR disse não ter registo, a nível nacional, de casos semelhantes...

Pois, a ManusKritica está em condições de contrariar esta teoria. Confessamos que já assistimos a um caso semelhante. Mas, neste caso, quem estava bem “grosso” era o burro. Aliás, eram vários os burros...

A ocorrência deu-se na cidade de Faro, ali para os lados dos Paços do Concelho e os meliantes foram os autarcas socialistas aquando do chumbo da proposta de construção de um posto de combustível, que amenizaria a profunda crise do Sporting Clube Farense...

Só que ao serem ouvidos por um juiz da Comarca de Faro foram considerados de inimputáveis e, por tal, a desaprovação da proposta ficou sem efeito ou validade e a utópica bomba de gasolina parece que vai mesmo avançar contra oposocionistas, socialistas, burros e inimputáveis



 

TV Interactiva

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Surgiu aqui, na redacção da ManusKritica, uma proposta de implementação de uma base de televisão interactiva. Passamos a transpor parte da proposta:

“(...) e assim, caros senhores, se não adoptarem o sistema Pay Per View ou outro qualquer sinal codificado, proponho que, após as óbvias, e legais, deliberações tanto da Alta Autoridade Para a Comunicação Social como do Instituto de Comunicações de Portugal, seja de esperar que se possa arremessar objectos como pedras, tomates podres e outros vegetais ou frutas em estado de putrefacção, moedas, vidros duplos e outros objectos contundentes, de casa (leia-se sofá ou poltrona) direccionados ao alvo mais apetecível: desde o Carlos Castro à Teresa Guilherme e do José Vitorino ao Macário Correia.
Quantos a líquidos espessos, visando a Marisa Cruz, a Catarina Furtado ou a Nayma, deixo ao critério de V.Exas. esta consideração, se bem que não desagradaria à maioria (ou quiçá totalidade) dos pretensos assinantes, ainda que poderia contribuir inegavelmente para o aumento da taxa de divórcios em Portugal.”

Pois bem, à consideração dos leitores ficará.

 

A Cerveja de Abertura Fácil

manuskritica@mail.pt

Diz-se que uma das mais práticas invenções, de sentido estritamente útil e de todas as funcionalidades que daí advêm, do século passado, do XX portanto, terá sido o isqueiro BIC, passando a publicidade.

Mas, após uma exaustiva investigação, a ManusKritica, está em condições de contrariar, mais uma, esta teoria populista.

Assim, consideramos que a cerveja média com destacamento fácil da cápsula seja a invenção por excelência do Século XX. E, para mais, inventada por um português. Um alentejano concretamente. É extremamente fácil perceber porquê: abertura e fácil, são as duas palavras mais utilizadas, e desejadas, no rico vocabulário alentejano.

A linha de acção, e pensamento, a considerar achamos que advenha, e após intensiva pesquisa no terreno e muitas bezanas depois podemos constatá-lo, do clássico método de abrir cervejas com o isqueiro ou nos lancis dos passeios e as inconveniências que isso acarreta.

Contudo, e apesar da perfeição deste método, cometemos a ousadia de sugerir que adaptem a cada garrafa de cerveja um pequeno saco de tremoços ou de alcagoitas, vulgo amendoins, porque isto de beber às secas tem que se lhe diga.
Fica dada a ideia a qualquer cervejeira de visão futurista.

 

TVI

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A ManusKritica deixa aqui uma sugestão à estação de televisão TVI: aquando do momento de termos de gramar com a Teresa Guilherme a invadir os nossos lares, tentem que os rodapés televisivos sejam mais pequenos ou não estejam no ecrã, porque os dentes – a dentuça – da senhora não permite ler os caracteres correctamente.

 

Suínos e Outros Porcos

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O Rabi israelita, Eliezer Moshé Fisher, sugeriu que se colocasse nos autocarros públicos banha de porco, que como se sabe é um animal impuro tanto para judeus como para árabes, por forma a afastar os bombistas palestinianos e respectivos atentados suicidas.

Ora bem, todos sabemos que em Portugal – e no Algarve – o que não falta é porcos, leitões, bácoros e outros suínos. Porque não enviá-los para o território santo a fim de serem esquartejados e servirem de meio preventivo aos atentados bombistas?..

Fazia-se um favor a esses martirizados povos: Israel, Palestina e... Portugal.



 

Bibices

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O arguido Carlos Silvino, do polémico e mediático processo judicial Casa Pia, exige como recompensa por estar a colaborar com a justiça no deslindar desta tramóia horrenda, uma nova identidade e uma residência no estrangeiro.

Nova identidade? Que tal Carlitos, o Hobbit? Sempre passava despercebido... a residência escusado será dizer que seria na Terra Média.
Além do território criado por Tolkien, não vejo outro destino para esta persona horribilis a não ser uma comunidade de pigmeus, algures em África.
Ou alguma aldeia sub-nutrida no Norte da China, onde a identidade passaria para algo do género Yir-Ao-Rab Dá-Kana.

 

O Tratado de Tordesilhas

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Quando em 7 de Junho de 1494, o Rei D. João II de Portugal e os Reis Católicos D. Fernando e Isabel de Espanha, assinaram na localidade espanhola de Tordesilhas o célebre tratado que dividia o mundo em duas partes (quase) iguais, nunca se viria a pensar que, mais de 500 anos depois, o globo estaria dividido como está, hoje em dia.

Que a ManusKritica saiba, e após mais uma intensa e aprofundada investigação, o Tratado de Tordesilhas nunca expirou. Em todos os documentos consultados, nunca se vislumbrou qualquer inscrição do género “Este Documento Expira a...”; daí que a ManusKritica pretenda reivindicar a continuidade cronológica desse dia histórico em que Portugal e Espanha – Castela – dividiram o Oceano Atlântico ao meio, e, subsequentemente, o Planeta, até àquela data conhecido.

Pois se assim fosse, a hegemonia seria nossa e de “nuestros hermanos” e não de algum ignóbil “Cáboi do Texas”.
É certo que Espanha seria a potência com responsabilidades administrativas no continente americano, mas também seria certo que não se poriam a invadir o Médio Oriente nem a chacinar inocentes em prol de uma causa tão justa como é do petróleo. Acho eu.

Também não vejo os espanhóis a cometerem atrocidades como as praticadas na América Latina, desde a Guatemala, ao El Salvador ou à Colômbia, só para citar alguns exemplos.

Nós, como uma das duas Super-Potências certamente não invadiríamos o Iraque ou o Afeganistão, nem nos meteríamos em confusões no Paquistão, no Irão ou no Iémen, somos pobres e metediços, mas não estúpidos e prepotentes como os Stupid Cowboys.

Apelo às forças partidárias deste país, e ao CDS/PP também, que evoquem este nosso direito de governar o mundo, não faríamos pior do que já foi feito até agora.

 

Mais uma Chapada Intelectual ao "Biggest Stupid Man On Earth"

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O Ministro Brasileiro da Educação, aquando de um debate numa universidade nos Estados Unidos.
Deleitem-se com a magia das palavras...
Cristóvão Buarque, é esse o seu nome, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia. Um jovem estudante americano Introduziu ao debate a sua pergunta, apelando à condição humanista do ministro, e não a concepção teórica de um brasileiro.

"De facto, como brasileiro, eu simplesmente falaria contra a
internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos, Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da divida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro.
Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa!".

Sem Comentários.

 

João de Deus e Infante D. Henrique

manuskritica@mail.pt

Faço, neste humilde espaço, um apelo ao Autarca-Mor e a outros “fiéis seguidores” de Sua Alteza. Reparem na discrepância de certos pormenores na cidade de Faro, por favor.

Bem, eles são tantos, que iniciarei estes “pequenos apontamentos” pelo mais visível a olho nu, sem entrar em grandes histerismos ou ofensas. Esses critérios de observação, estilo dicas e/ou bocas, são mais para outro semanário, cá do burgo, digamos, mais “Al(g)arve”...

Esta semana, faço a observação, evidente para muitos farenses, da errónea colocação de alguns monumentos em dois pontos estratégicos da cidade. Não, não estou a falar das fontes de desperdício de recursos naturais, essa atrocidade de mau gosto.

No Jardim Manuel Bivar (Bivar e não Bívar) está a estátua do grande pedagogo e educador que foi o João de Deus e na Rotunda do Liceu está o monumento a homenagear o grande e visionário navegador que foi Infante D. Henrique...
Não seria ao contrário? O João de Deus, junto à Escola Secundária com o seu nome e o Infante junto ao mar?..

Acho que não somos os únicos a vislumbrar tal evidência.

 

TAP

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Recentemente, viajei na TAP, após longa temporada sem o fazer. Posso adiantar que a TAP espelha bem um sentimento intrinsecamente português, o tal relativo às tradições que a “tradição ainda é o que era”. Isto é, tudo na TAP continua a ser o que era: os aviões são os mesmos – não sei se passariam na Inspecção Periódica Obrigatória (dos aviões, claro) – o serviço mantém-se mais ou menos similar, as hospedeiras continuam a expressar-se no seu inglês “fluente”, tal como toda a tripulação.

Se bem que alguns pormenores foram melhorados. Infelizmente, o passageiro já não tem direito de ver a formidável demonstração de precauções a ter, já nenhuma hospedeira faz aquela demonstração de mímica tão apreciada por qualquer utente das diversas companhias aéreas, agora temos direito a um filme estranho elaborado em suporte video 8.
Por outro lado, observei com agrado dois pormenores interessantes, e em certa medida inovadores, o primeiro prende-se com uma mensagem – escrita em inglês, claro – numa das asas do aparelho, onde se lia qualquer coisa do género: “don’t walk outside this area”. Bom, eu que estava sentado no enfiamento de uma das asas, a última coisa que me passou pela cabeça a 20.000 pés de altura foi levantar-me e dar uma voltinha ali na asa e sentir a brisa fresca na “fuça”, aí a uns 40 e tal graus negativos.
Ao segundo pormenor, deveras surreal, deparei-me com ele na casa de banho do avião. Ao executar trabalho biológico, de cariz mictório, reparei numa inscrição engraçada na tampa da sanita: “Não deite qualquer outro objecto na sanita a não ser papel higiénico”,.. o que é que o leitor acha disto? Eu, muito sinceramente, duvido da validade prática desta imposição, então se o trabalho biológico fosse outro, onde deixaria o objecto que me sairia pelo intestino grosso?..
Para terminar, isto já na viagem de regresso, após as devidas apresentações feitas pelo comandante de bordo, e após termos tido o prazer de observar aquela obra-prima cinematográfica, leu-se uma comunicação onde a TAP solicitava a quem estivesse interessado em pertencer aos quadros da companhia aérea nacional que se deslocasse ao cockpit e preenchesse um formulário de candidatura... e fala-se tanto de desemprego em Portugal, parece que a TAP está atenta a essa terrível realidade e pretende minorar os negros índices do desemprego em Portugal...

 

Testamentos e Outras Heranças

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Uma questão que sempre me assolou o espírito é a do testamento, e respectivas heranças...
Como de posses não possuo absolutamente nada, mesmo nada, pode-se afirmar que deixaria um testamento de merda. E mais que não seja, para deixar alguma coisa a alguém, deixaria o último dejecto que fizesse em vida...

 

Sexo Picante

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Usualmente, quando estou a trabalhar e me dá a cólica matinal, senão tiver um jornal ou revista que me interesse ali à mão, normalmente, pego numa revistinha cor-de-rosa ou telenovelesca, que por ali andam e lá vou eu... a caminho do Trono.
Bom, esta semana, uma prendeu-me a atenção. A capa seduzia-me com este sub-título: “Sexo Picante – Com Preservativo”.
Isto é o quê?.. Tudo bem, compreendo que tem de se prevenir contágios provenientes de relações sexuais de risco, mas sexo picante, com preservativo?! Será como? Mergulhar a “camisinha” num molho de piri-piri?.. E porque não?..
Se já existem preservativos com sabor a morango, a banana, a baunilha, por que não também picantes?.. Provavelmente, com uma cervejinha a acompanhar até não é mau...
Até acredito que, futuramente, possam surgir preservativos, diafragmas e outros contraceptivos com paladares de caril de gambas, maionese de atum, molho bechamel e esparguete à Bolonhesa.

E, já agora, porque não sabor a sardinhas assadas... com uma batatinha cosida e uma salada montanheira, até deve conferir um ambiente especialmente romântico... pelo menos na pura óptica algarvia.

 

Nova Baía dos Porcos?!

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Parece que os EUA, mediante uma série de propostas que constam de um relatório entregue por Colin Powell a George W. Bush, planeiam encetar “um fim rápido da ditadura em Cuba”.
Será que também vão no encalço de armas de destruição massiva?.. Esta mania de invadir países só por invadir, já chateia um bocado, designadamente quem é invadido. Ninguém gosta de ser invadido seja de que forma for, exceptuando talvez aquela peça artificial humana que tantas viagens faz entre Nova Iorque e Lisboa, carregado de jóias e de cuecas de fio dental de várias formas e feitios.

Não tarda os americanos resolvem invadir Portugal, na senda das lusitanas armas de destruição massiva, que, para quem não sabe, até as temos, a saber:
A Juve Leo, os No Name Boys, os Super Dragões, o Bibi, os condutores em contra-mão, o Bibi, os frequentadores do Parque, o Bibi...

 

Coisas do Dia-a-Dia

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Se há factores que me desestabilizam o dia, entre muitos outros, é o conteúdo dos recipientes de papéis das casas de banho, tanto em lugares públicos como no local de trabalho.
Pois, se em locais públicos não sabemos, ao certo, quem lá deixou o presente desembrulhado – leia-se papéis raspados de caca fresca – já nos locais de trabalho é um bocado chato. Senão, veja-se: vinte e tal pessoas, supõe-se, a trabalhar no mesmo local, um gajo, ou gaja, aflito/a para ir evacuar, líquidos ou sólidos, ali a controlar o único WC, e quem lá está não sai.
“’Tá aí alguém?..
- Sou eu, porra.
- Ah..."

Quando saem, lá vai um gajo/a, libertar fluídos e quando abre o cestinho dos papéis, para não entupir as canalizações, claro. A visão é macabra: papel higiénico acastanhado e recente, pensos, também higiénicos supõem-se, carregados de vermelhusco sangue...

Eh, pá, ainda ninguém chegou à conclusão, que até compensa dobrar papéis e pensos ou encobri-los com outros papéis dobrados?.. Mais que não seja isso...

Para não falar naquelas pinguinhas de sangue aguado no tampo da sanita. Aquilo é o quê? Fluxos da vagina, em final de período? Hemorróidal activa?.. Auto-Mutilação dos órgãos genitais?..

 

O Futebolês

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A ManusKritica, como entidade que preza a investigação, e o bem-estar da sociedade civil, também continua na senda de factos novos no caso ”Apito Dourado”.
Daí que, após uma intensiva pesquisa, tenha, através de uma fonte do processo, conseguido chegar à posse de alguns documentos comprometedores para algumas individualidades.

Mas dada alguma incerteza na comprovação de determinados factos, apenas nos limitaremos à divulgação do seguinte documento:

Listagem de Base Para Artigos a Entregar aos Árbitros de Futebol (SuperLiga, Liga de Honra e 2ª Divisão B):

2 Penalties e uma expulsão (que decidam o jogo a favor de uma das equipas): Um Rolex;

1 Penalty e 4 cartões amarelos (desde que um dos amarelos comprometa o jogador em causa para o jogo seguinte): um Ómega;

Expulsão de jogadores do Sporting: Um Tag;

Expulsão de Jogadores do Benfica: um Swatch em 2ª mão;

4 Foras-de-jogo mal assinalados (descarados): um Casio no valor de 150 euros;

Mais do que 8 minutos de tempo de compensação: 1 Presunto por cada minuto;

Nota: Cada penalty que decida campeonatos ou outras competições (Taça de Portugal ou Super Taça): Viagem à escolha para qualquer ponto do globo terrestre;

 

A 13 de Maio...

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Com esta história do 13 de Maio, e os desfalecimentos, as feridas nos joelhos dos peregrinos, os ocasionais atropelamentos de quem caminha junto às fatídicas estradas nacionais e uma ou outra queimadura de cera de santas velas, acho que quem irá lucrar com isto tudo serão, não a Igreja Católica ou a Diocese com responsabilidades em Fátima, mas sim a indústria farmacêutica, o Serviço Nacional de Saúde (só em taxas de urgência nos hospitais deve ser um fartote), os fabricantes de velas (claro) e alguns profissionais de saúde, se lhes pagarem as tão polémicas horas extraordinárias...

E ainda dizem que a religião não é um negócio...

 

Cagalhão Na Tola

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Confesso que admiro a postura do Professor Herrero. Primeiro, é algarvio. É preciso compreender bem o algarvio, aferir das suas capacidades e limitações para perceber até que ponto pode chegar um especimen como este. O Professor Herrero, claro.
Todo o seu comportamento até à data é admirável. Desde os sapatos de salto alto que, usualmente, usa a fazer corar de inveja muito anão do “Senhores dos Anéis”, passando pelo carrapicho na nuca daquele pescoço peludo, até às afirmações dignas de registo e brilhantes performances televisivas. Mas, como devem calcular, aquela foto na capa de um dos inúmeros livros, é fantástica. Além do título: “Cagalhão na Tola”.

Daí que proponha aos canais portugueses de televisão e, já agora, também à Teresa Guilherme e à TVI, um concurso do género: “Os Gajos – e Gajas – que Mais Lhe Cagaram Em Cima” ou “Não Me Caguem Mais em Cima!”. Na entrega do prémio ao mais enmerdado, o Professor Herrero retribuía-lhe com uma valente cagadela na tola, em directo para todo o mundo português.

Isso sim, seria televisão.

 

Portugal Está À Venda (e com a venda)

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A Manuela Ferreira Leite vendeu, penhorou, alugou, trespassou, não sei bem – acho que ela também não sabe muito bem – as dívidas provenientes do calote à Segurança Social e ao Fisco.
Parece que esse montante foi adquirido por um grupo multinacional árabe, mas qual? É a questão que a maioria dos portugueses mais têm a ruminar dentro deles.
A Al-Qaeda, o Hamas, a OLP, a Legião Estrangeira, o Club Med, a quem, sra. Ministra?.. Os portugueses querem respostas, e rápidas, ok?..

 

BookCrossing

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O fenómeno do BookCrossing, para quem não sabe consubstancia-se por ser um movimento planetário onde determinados livros – a maioria desconhecidos do grande público ou pouco divulgados – circula de mão em mão, por esse mundo fora, e são deixados aos “BookCrossers” um pouco por toda a parte em locais estratégicos desde universidades, bibliotecas, cafés e outros locais habituais de tertúlia e devidamente identificados. Aliás, para mais informação sobre este fenómeno verdadeiramente interessante em prol do aumento dos índices literários basta consultar na internet o seguinte endereço: www.bookcrossing.com.
O BookCrossing, tenho de confessá-lo, suscita-me a curiosidade, não só pelo facto de mexer com a alfabetização dos indivíduos, mas também com as estruturas à escala planetária, é de se louvar.
Todavia, e após mais uma apurada investigação, consegui indagar que a origem deste fenómeno é genuinamente português.
Passo a explicar: nos meus idos tempos de despontar para a puberdade, já, em parceria com íntimos e decididos amigos, e amigas, fazíamos circular de mão em mão (entenda-se o que se quiser) muita literatura.
A “Gina”, a “Tânia”, o “Rebéubéu” da Pinocada”, entre muitos outros títulos de referência. E também os deixávamos em locais estratégicos: debaixo da cama, do colchão, na gaveta da tralha, enterrados no jardim à frente de casa, na garagem (longe das ferramentas do Papá, claro), e em tantos outros locais (ai, que saudades...).
Claro que o estado dos “documentos” não seria tão apresentável como os utilizados no BookCrossing oficial. Faltavam páginas, as que sobravam estariam estranhamente pegajosas ou coladas entre si. Além do facto de a maioria dessas obras-primas transitarem de geração em geração, mesmo no género feminino. Acreditem ou não.

 

Leituras na Sanita

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É uma questão que me perturba, sinceramente.
Há uns anos atrás, Miguel Esteves Cardoso (MEC) publicou e declarou que considerava um absurdo levar qualquer género de leitura para o WC.
Tenho que discordar desta ideia. Isto levanta questões, verdadeiramente pertinentes, que visam o bem-estar da sociedade civil.
O factor que considero primordial para a fundamentação desta ideia é o de estarmos a executar a tarefa na nossa casa de banho ou não. Se for no nosso Centro de Leituras Particular, é óbvio que a tarefa se assemelha mais confortável, aprazível e, inevitavelmente, muito mais seguro do que se for noutra qualquer Toca de Expelimento de Resíduos Orgânicos, principalmente os públicos – nestes últimos, meus amigos, nem pensar. De modo algum – Outra questão que se coloca é o facto de na nossa Toca de Expelimento já termos visto a paisagem que nos circunda milhares, milhões, triliões de vezes e nada de novo haverá para ver... a não ser um outro novo cabelo ou pêlo público que por ali estará a vegetar à espera de ser varrido ou aspirado, sim, meus amigos, há quem aspire casas de banho. É bastante prático e, quiçá, mais higiénico do que uma simples e superficial varridela.
Compreendo a posição do MEC, provavelmente, à época o senhor andaria com receio de ataques das hemerróidas ou das ratas de esgoto que, visionando um buraco onde se enfiar e um cheiro habitual no dia-a-dia entre por ali com o incompreensível desejo de ingerir uma poita ou duas.
E há casas de banho que, muito sinceramente, até dá um certo prazer levar uma revistinha ou um jornaleco, não é?..
Por isto, e muito mais, e sei de certeza que terei muitos apoiantes e simpatizantes, proponho a criação de um “Movimento a Favor da Continuação da Leitura de Sanita”, o primeiro na “Comichões, Alergias e Outras Irritações” que se insere nos Movimentos da Criação de Algo.
Mas temos, também, genuínas preocupações sociais, políticas e culturais, no sentido da preservação e revitalização dos verdadeiros valores da sociedade pela qual somos regidos, mas onde temos a responsabilidade de alertar os nossos semelhantes para atentados sociais com que nos deparamos diariamente.
Daí a criação do “Movimento a Favor da Continuação da Leitura de Sanita”, espero pelas vossas inscrições. Os requisitos obrigatórios são:
1º - Ler na Sanita (obviamente), não menos do que 87,3% das vezes que se vai ao defectório;
2º - Não ler só na sanita, mas em locais variados e diferentes géneros literários. Sim, porque não quero analfabetos no nosso movimento (isto não é discriminação nem marginalização ou elitismo, mas sim um claro e inequívoco contributo para o aumento dos índices de literacia em Portugal);
3º - Defecar (popularmente designado por Cagar). Pareceu a esta autora algo de fundamental para a adesão ao movimento;
4º e último (como podem constatar, não sou exigente na selecção dos candidatos) – Prova documental, em suporte fotográfico, Vídeo, MP3, DVD, ou outro) de que realmente possui os requisitos acima enunciados;

 

Promessas

manuskritica@mail.pt

Assim, como prometido, seguidamente, vamos colocar uns posts considerados por nós como os mais interessantes...


domingo, julho 11, 2004

 

Remodelação

Como o mais desatento dos leitores já deve ter reparado, esta página, onde muitas mentes (des)equilibradas colaboraram durante cerca de 11 meses, encontra-se em franca remodelação.

Isto deve-se não só à nova aparência da página, mas também se prende directamente com uma natural necessidade de evolução sim, mesmo os (in)conscientes habituais colaboradores deste espaço sentem uma intrínseca vontade de alterar o estado das coisas, mesmo que seja para pior. O interesse disto baseia-se na mais pura teimosia do núcleo duro deste blog, que insiste em persistir numa insana cruzada pelo mundo das palavras e respectiva (des)construção.

Assim, a partir de 3ª-Feira, dia 13 de Julho voltamos à carga com novos colaboradores e novas temáticas.

Até lá, poupem energias, irão necessitá-las para mais tarde...


PS: A fim de evitar insónias, cenas de violência doméstica extrema, sodomizações colectivas em praça pública e outras consequências consideradas como atentatórias ao bem-estar da sociedade civil, garantimos que foi elaborada uma selecção dos melhores textos. Este conceito, como devem calcular, é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes, e serão colocados por aqui nesse dia histórico da literatura de cordel: 3ª-Feira, 13 de Julho de 2004.

PS 1: A ver vamos se as rubricas de efemérides, que tanto abundam nos meios de comunicação social nacionais, omitirão, nos anos vindouros, esta data histórica da quase milenar Lusitânia...

sábado, julho 10, 2004

 

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