segunda-feira, julho 12, 2004

 

O Tratado de Tordesilhas

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Quando em 7 de Junho de 1494, o Rei D. João II de Portugal e os Reis Católicos D. Fernando e Isabel de Espanha, assinaram na localidade espanhola de Tordesilhas o célebre tratado que dividia o mundo em duas partes (quase) iguais, nunca se viria a pensar que, mais de 500 anos depois, o globo estaria dividido como está, hoje em dia.

Que a ManusKritica saiba, e após mais uma intensa e aprofundada investigação, o Tratado de Tordesilhas nunca expirou. Em todos os documentos consultados, nunca se vislumbrou qualquer inscrição do género “Este Documento Expira a...”; daí que a ManusKritica pretenda reivindicar a continuidade cronológica desse dia histórico em que Portugal e Espanha – Castela – dividiram o Oceano Atlântico ao meio, e, subsequentemente, o Planeta, até àquela data conhecido.

Pois se assim fosse, a hegemonia seria nossa e de “nuestros hermanos” e não de algum ignóbil “Cáboi do Texas”.
É certo que Espanha seria a potência com responsabilidades administrativas no continente americano, mas também seria certo que não se poriam a invadir o Médio Oriente nem a chacinar inocentes em prol de uma causa tão justa como é do petróleo. Acho eu.

Também não vejo os espanhóis a cometerem atrocidades como as praticadas na América Latina, desde a Guatemala, ao El Salvador ou à Colômbia, só para citar alguns exemplos.

Nós, como uma das duas Super-Potências certamente não invadiríamos o Iraque ou o Afeganistão, nem nos meteríamos em confusões no Paquistão, no Irão ou no Iémen, somos pobres e metediços, mas não estúpidos e prepotentes como os Stupid Cowboys.

Apelo às forças partidárias deste país, e ao CDS/PP também, que evoquem este nosso direito de governar o mundo, não faríamos pior do que já foi feito até agora.

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