segunda-feira, julho 12, 2004

 

Coisas do Dia-a-Dia

manuskritica@mail.pt

Se há factores que me desestabilizam o dia, entre muitos outros, é o conteúdo dos recipientes de papéis das casas de banho, tanto em lugares públicos como no local de trabalho.
Pois, se em locais públicos não sabemos, ao certo, quem lá deixou o presente desembrulhado – leia-se papéis raspados de caca fresca – já nos locais de trabalho é um bocado chato. Senão, veja-se: vinte e tal pessoas, supõe-se, a trabalhar no mesmo local, um gajo, ou gaja, aflito/a para ir evacuar, líquidos ou sólidos, ali a controlar o único WC, e quem lá está não sai.
“’Tá aí alguém?..
- Sou eu, porra.
- Ah..."

Quando saem, lá vai um gajo/a, libertar fluídos e quando abre o cestinho dos papéis, para não entupir as canalizações, claro. A visão é macabra: papel higiénico acastanhado e recente, pensos, também higiénicos supõem-se, carregados de vermelhusco sangue...

Eh, pá, ainda ninguém chegou à conclusão, que até compensa dobrar papéis e pensos ou encobri-los com outros papéis dobrados?.. Mais que não seja isso...

Para não falar naquelas pinguinhas de sangue aguado no tampo da sanita. Aquilo é o quê? Fluxos da vagina, em final de período? Hemorróidal activa?.. Auto-Mutilação dos órgãos genitais?..

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