terça-feira, fevereiro 22, 2005

 

O Mistério do Fóssil Amarelo

manuskritica@mail.pt

Define-se fóssil como “tudo o que se extrai da terra”; Muito bem, nada de novo. Existem fósseis de tudo e mais alguma coisa: dinossauros, cães, gatos, seres humanos, seres desumanos, rodas, armas, vasos, quadrigas, pipas de vinho, combustíveis, claro... através de um fóssil pode-se, por exemplo, aferir da real composição das asas de uma barata ou de pesquisar sobre o nervo óptico do antepassado da ratazana, que como todos sabemos é uma espécie do nosso tempo: é bicho urbano. Mas o seu antepassado, a rata do campo, sabe-se agora, graças ao amigo fóssil, que teria um nervo óptico capaz de vislumbrar o mais pequeno dos clitóris a léguas de distância...
Agora, o fóssil amarelo... o fóssil amarelo é, segundo pessoas doutas na matéria, um dos materiais de construção civil mais utilizados nos últimos tempos. Particularmente na edificação de teatros municipais. É bonito, o amarelo é bonito, mas tem um pequeno senão, é frágil. Mas também é barato, o que dá um certo jeito, especialmente observando o preço dos materiais de construção.
Porém, a questão, entre tantas outras, tantas, tantas..., que se coloca, neste momento, é: contribuirá esse malandro do fóssil amarelo para o atraso na construção das estruturas? Ou quando chover abundantemente, esperemos..., aquela coisa começa a desfazer-se em papas de fóssil e os nervos ópticos das ratas do campo inundam a sala de espectáculos num Sábado à noite, ao som da orquestra mundial que virá à inauguração, lá para Julho?!..Mas que o amarelo é bonito, lá isso é...

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