segunda-feira, fevereiro 07, 2005

 

Não-Editorial

manuskritica@mail.pt

Neste período ímpar de manutenção da crise, período esse, traduzido por uma contenção de despesas como: viagens, de avião a jacto, por esse Atlântico fora, ou de andar de casino de um lado para outro, ou de brincar às conferências de imprensa, de um lado para outro... não pasma assim tanto se mais uns postos de combustível lusos sejam implementados por lá, ou se os produtos Petrogal fazem assim tanta falta às bicicletas, burros, jericos e outros assessores que, geralmente, acompanham este tipo de eventos.
Uma Central de Comunicação em S. Tomé, pode ser tão benéfico para o país como foi, para qualquer um de nós, aquela intoxicação alimentar recheada de libertação de líquidos por tudo o que era poro...
Um hino para a região é um desejo como outro qualquer, mesmo que a escolha seja feita através de concurso público... será segundo a escolha/critério das empreitadas públicas e respectivas "paralelices" económicas ou, simplesmente, pelo facto de um salutar movimento resolver criar um canal de TV, à la Algarve?..
Logo, presume-se, tem que haver um hino, uma bandeira (será que já abriu um concurso público para a bandeira?), um exército (nunca se sabe...), casinos clandestinos, símbolos culturais, desportivos e de lazer, ódios de estimação e um rol de marcas de artigos indispensáveis à sobrevivência de um Estado: automóveis, tabaco, cerveja, têxteis, calçado, campos de golfe, praias sem vigilância, estradas com crateras e uma máquina estatal que não tropece muito em interesses fúteis como a garantia do bem-estar social, a segurança financeira dos cidadãos e o acesso gratuito ao ensino e à saúde.

Publicado também no jornal "O Algarve", de 3 de Fevereiro de 2005

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