sábado, novembro 06, 2004
Rótulos e Outras Designações
manuskritica@mail.pt
Com esta história de nos envolvermos militarmente em zonas de guerra e outros conflitos armados (se bem que em algumas áreas do globo, uns atacam com um intenso poderio de fogo, enquanto que outros replicam com fisgas e pedras...) conduz, inevitavelmente, a que o rótulo aplicado aos portugueses, por esse mundo fora, não seja dos mais agradáveis.
À semelhança do que acontece com os soldados americanos, e outro qualquer aliado, aliás, como nós (eu não, mas é o mais profundo desejo das entidades competentes em terras lusas: Ser Aliado.), a desconfiança e animosidade de outros povos, relativamente a nós é bem visível:
(encontro entre povos):
- Ah,.. és português?!.. Sei bem quem vocês são, os vossos soldados estiveram no Iraque a fazer operações-stop a tudo o que era pessoa e veículos... que sarnas... ainda me lembro de uma situação em que um primo meu foi mandado parar, porque tinha um escape novo no carro... Prenderam-no. Foi acusado de ser tuning.. tu és um tuning, tu és um tuning! Saia da viatura, fá favô, você é tuning, está detido!
E ainda insistiam que chá de hortelã era considerado bebida alcoólica, mas que vinho tinto carrascão não era e que fazia bem ao coração e que os soldados precisam de ter um bom coração para se envolver num conflito destes e tal, e tal...
(ou mais a Este/Nordeste do globo):
Hum... vens de Portugal, então? Vocês andaram por Cabul, na zona do aeroporto, não foi?.. Transformaram aquilo numa pista para campeonatos de aeromodelismo e ainda faziam negócio com as peças dos brinquedos, não era?.. E aqueles hangares que se tornaram em casa de alterne com meninas brasileiras, expatriadas de Portugal?!.. Sem falar nas portagens e taxas de entrada em tudo o que era sítio... e toda a gente tinha um assessor, o major tinha um assessor de imagem, o sargento, tinha um assessor de boxe, o alferes, de maquilhagem, o cabo, de negócios de rua e os soldados eram esses assessores, que por sua vez, tinham outros assessores...
Com esta história de nos envolvermos militarmente em zonas de guerra e outros conflitos armados (se bem que em algumas áreas do globo, uns atacam com um intenso poderio de fogo, enquanto que outros replicam com fisgas e pedras...) conduz, inevitavelmente, a que o rótulo aplicado aos portugueses, por esse mundo fora, não seja dos mais agradáveis.
À semelhança do que acontece com os soldados americanos, e outro qualquer aliado, aliás, como nós (eu não, mas é o mais profundo desejo das entidades competentes em terras lusas: Ser Aliado.), a desconfiança e animosidade de outros povos, relativamente a nós é bem visível:
(encontro entre povos):
- Ah,.. és português?!.. Sei bem quem vocês são, os vossos soldados estiveram no Iraque a fazer operações-stop a tudo o que era pessoa e veículos... que sarnas... ainda me lembro de uma situação em que um primo meu foi mandado parar, porque tinha um escape novo no carro... Prenderam-no. Foi acusado de ser tuning.. tu és um tuning, tu és um tuning! Saia da viatura, fá favô, você é tuning, está detido!
E ainda insistiam que chá de hortelã era considerado bebida alcoólica, mas que vinho tinto carrascão não era e que fazia bem ao coração e que os soldados precisam de ter um bom coração para se envolver num conflito destes e tal, e tal...
(ou mais a Este/Nordeste do globo):
Hum... vens de Portugal, então? Vocês andaram por Cabul, na zona do aeroporto, não foi?.. Transformaram aquilo numa pista para campeonatos de aeromodelismo e ainda faziam negócio com as peças dos brinquedos, não era?.. E aqueles hangares que se tornaram em casa de alterne com meninas brasileiras, expatriadas de Portugal?!.. Sem falar nas portagens e taxas de entrada em tudo o que era sítio... e toda a gente tinha um assessor, o major tinha um assessor de imagem, o sargento, tinha um assessor de boxe, o alferes, de maquilhagem, o cabo, de negócios de rua e os soldados eram esses assessores, que por sua vez, tinham outros assessores...
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