sexta-feira, janeiro 14, 2005
Não-Editorial
manuskritica@mail.pt
O que esperarão os algarvios de 2005, pergunta-se por aí... e 2005, o que esperará dos algarvios?.. Calma e serenidade até à noite do Ano Novo ou que 2004 terá sido uma sádica ilusão e que nada do que tenhamos vivido até à passada 6ª-feira terá sido real?.. Exceptuando as laranjeiras dentro dos cinzeiros, aquelas fotografias todas e as multas aos Pais-Natal motociclistas que ousaram desafiar a autoridade, andando por aí a mais de 10 km/h (!) com barrete e sem capacete, nada nos faria pensar que estaríamos numa época tão festiva como esta...
De 2005, espera-se um ano sem europeu de futebol, sem grandes exposições internacionais, mas com, no mínimo, duas encenações eleitorais, repletas de grandes interpretações dramáticas e, tristemente, enfadonhas... em tempo real, adivinha-se. A evidente convergência ao centro e o incremento da artificialidade governativa também já se perspectiva no horizonte...
Contudo, outro género de mudanças poderá lançar a esperança nos habitantes da triste e depauperada Lusitânia. O Algarve irá ter, à semelhança daquele outro clube/sad desunido, outra novidade estrutural: um canal de TV, alguns autarcas serão reeleitos, Faro ascenderá a recordista, em número de habitantes, da cidade com mais Vitamina C por metro quadrado... alguém avise o “Guiness Book – O Livro dos Recordes”.
O hospital central terá de se aguentar na gaveta ministerial mais algum tempo, arranjem-lhe umas bolinhas de naftalina, por favor...
A criação de certos movimentos, visando a libertação de frustrações, angústias, mágoas e outros gases, irá, certamente, intensificar-se.
Acorda, pá! Eh, pá, acorda!!!
O financiamento das campanhas eleitorais vai ser tão claro e limpo como sempre...
Esta foi boa, muito boa...
Publicado também no jornal "O Algarve", de 13 de Janeiro de 2005
O que esperarão os algarvios de 2005, pergunta-se por aí... e 2005, o que esperará dos algarvios?.. Calma e serenidade até à noite do Ano Novo ou que 2004 terá sido uma sádica ilusão e que nada do que tenhamos vivido até à passada 6ª-feira terá sido real?.. Exceptuando as laranjeiras dentro dos cinzeiros, aquelas fotografias todas e as multas aos Pais-Natal motociclistas que ousaram desafiar a autoridade, andando por aí a mais de 10 km/h (!) com barrete e sem capacete, nada nos faria pensar que estaríamos numa época tão festiva como esta...
De 2005, espera-se um ano sem europeu de futebol, sem grandes exposições internacionais, mas com, no mínimo, duas encenações eleitorais, repletas de grandes interpretações dramáticas e, tristemente, enfadonhas... em tempo real, adivinha-se. A evidente convergência ao centro e o incremento da artificialidade governativa também já se perspectiva no horizonte...
Contudo, outro género de mudanças poderá lançar a esperança nos habitantes da triste e depauperada Lusitânia. O Algarve irá ter, à semelhança daquele outro clube/sad desunido, outra novidade estrutural: um canal de TV, alguns autarcas serão reeleitos, Faro ascenderá a recordista, em número de habitantes, da cidade com mais Vitamina C por metro quadrado... alguém avise o “Guiness Book – O Livro dos Recordes”.
O hospital central terá de se aguentar na gaveta ministerial mais algum tempo, arranjem-lhe umas bolinhas de naftalina, por favor...
A criação de certos movimentos, visando a libertação de frustrações, angústias, mágoas e outros gases, irá, certamente, intensificar-se.
Acorda, pá! Eh, pá, acorda!!!
O financiamento das campanhas eleitorais vai ser tão claro e limpo como sempre...
Esta foi boa, muito boa...
Publicado também no jornal "O Algarve", de 13 de Janeiro de 2005
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