quarta-feira, novembro 22, 2006
Existe mesmo um Dia comemorativo de tudo?!
manuskritica@gmail.com
As sociedades modernas, particularmente as ocidentais, fizeram destes últimos 20 a 25 anos um período profícuo em comemorações de tudo e mais alguma coisa. Refiro-me, claro está, aos diversos dias mundiais, internacionais e nacionais que pelo mundo fora tanto merchandising vende e que tanta consciência procura alertar.
Ora bem, são bem conhecidos o Dia da Mãe, o Dia do Pai, o “amaricano” Dia dos Namorados”, o Dia Mundial da Poesia, do Mar, da Árvore e da Tolerância, que se comemorou na passada 5ª-feira, entre tantos outros.
Por isto, e muito mais, a “Manuskritica” colocou o intrépido e alcoolizado Direktor, Zé Sobreiro, no terreno, a fim de aferir dos reais anseios dos ‘tugas e dos algarvios relativamente a esta delicada matéria.
INQUÉRITO:
Nome: Adalberto Florzinha.
Idade: Indeterminada, são tantos...
Profissão: Jardineiro de Ilhas.
Dia Preferido: “O que eu queria mesmo era uma hidrobulldozer – “bondosa” no
Algarve” – e assim poderia entrar pelo Terreiro do Paço de surpresa e deitar aquela porcaria abaixo de uma vez!”
O que queria ser quando fosse grande: Menos careca, menos gordo e mais inteligente. E ainda aprender a falar português.
Nome: Quim Zé.
Idade: Uns quantos...
Profissão: Arrumador e assaltante de automóveis, estacionados em ruas escuras, tal como toxicodependente profissional há cerca de 20 anos.
Dia Preferido: “Eh pá, meu... – amnésia momentânea –... se fosse possível criar o Dia da Droga era fixe e também se precisarem de um presidente para a comissão, como eu ‘tou desempregado e tal... tás a ver?! Mas também gostava que houvesse um Dia Mundial Sem Picas no Escroto, é que já não tenho mais nenhum sítio para me injectar, tás a ver, né?! – e desmaia –
O que queria ser quando fosse grande: Ainda está em coma...
Nome: Max em Portugal, Rex internacionalmente.
Idade: 55 em idade de cão, ou seja, 385 em idade humana.
Profissão: Cão-Polícia.
Dia Preferido: “Eu desejava que houvesse o Dia Nacional da Manifestação Canina em Sinal Aberto de Televisão, para poder contar a todos os espectadores o que um cão sofre na televisão. Não pensem que esta vida de estrela é fácil. Ah,.. e também que existisse o Dia Mundial dos Cães Não-Maricas. Porque é que será que os cães são todos bissexuais?!”
O que queria ser quando fosse grande: “Isso é uma questão interessante. Porque antes de ser Cão-Polícia, a estrela de TV, fui durante muitos anos Cão-Polícia à séria e não foi nada fácil largar a droga, aliás, ainda estou a frequentar o programa de substituição de metadona. Gostava mesmo que os nossos tratadores não nos fizessem uns agarrados como o Quim Zé e que pudéssemos detectar a droga sem a querer consumir.”
Nome: Dr. Qualquer Coisa.
Idade: Consultar B.I. falso, o verdadeiro emprestou à empregada doméstica ucraniana para esta se poder legalizar em Portugal. Coitada, escolheu uma bela bosta à beira-mar plantada para fazer a vida...
Profissão: Chamam-lhe de político profissional, mas ele gosta mais de ladrão profissional ou vigarista com carteira profissional.
Dia Preferido: “Sem dúvida que os meus dias preferidos são o Dia da Mãe e o Dia do Pai. Desculpe lá, mas digo sempre isto na TV e para os jornais, não consigo evitar. E também gosto muito do Dia da Criança, principalmente quando me deixam ir comemorar esse dia na Casa Pia. Por outro lado, escute lá – indagando Zé Sobreiro – : Já é militante de algum partido? É que como sou militante de 4 partidos, sempre posso... – neste preciso momento, foi barbaramente agredido pelo nosso Direktor –.
O que queria ser quando fosse grande (depois de sair das Urgências do SAP, resolveu continuar o nosso inquérito): A minha mãe sempre quis que eu fosse médico, o meu pai insistia para que fosse advogado e assim puseram-me num colégio privado até ao 12º ano, para sacar boas notas sem ter que estudar e ainda podia mal-tratar os professores. Mas quando entrei na política e lhes ofereci aquela casa na Quinta do Lago e o Jaguar roubado na Alemanha, lá me deram razão e assim atingi os meus objectivos. Mas o que queria mesmo ser era xulo, mas as autarquias já estavam todas cheias e lá tive de ir para o Governo e contentar-me em ser um xulo de 2ª categoria, menos mal...
Nota do Direktor: De qualquer forma, ponderamos sugerir algumas temáticas aos diversos palhaços que nos (des)governam e publicá-las aqui um dia destes...
Publicado também in «Algarve Press», de 21 de Novembro de 2006
As sociedades modernas, particularmente as ocidentais, fizeram destes últimos 20 a 25 anos um período profícuo em comemorações de tudo e mais alguma coisa. Refiro-me, claro está, aos diversos dias mundiais, internacionais e nacionais que pelo mundo fora tanto merchandising vende e que tanta consciência procura alertar.
Ora bem, são bem conhecidos o Dia da Mãe, o Dia do Pai, o “amaricano” Dia dos Namorados”, o Dia Mundial da Poesia, do Mar, da Árvore e da Tolerância, que se comemorou na passada 5ª-feira, entre tantos outros.
Por isto, e muito mais, a “Manuskritica” colocou o intrépido e alcoolizado Direktor, Zé Sobreiro, no terreno, a fim de aferir dos reais anseios dos ‘tugas e dos algarvios relativamente a esta delicada matéria.
INQUÉRITO:
Nome: Adalberto Florzinha.
Idade: Indeterminada, são tantos...
Profissão: Jardineiro de Ilhas.
Dia Preferido: “O que eu queria mesmo era uma hidrobulldozer – “bondosa” no
Algarve” – e assim poderia entrar pelo Terreiro do Paço de surpresa e deitar aquela porcaria abaixo de uma vez!”
O que queria ser quando fosse grande: Menos careca, menos gordo e mais inteligente. E ainda aprender a falar português.
Nome: Quim Zé.
Idade: Uns quantos...
Profissão: Arrumador e assaltante de automóveis, estacionados em ruas escuras, tal como toxicodependente profissional há cerca de 20 anos.
Dia Preferido: “Eh pá, meu... – amnésia momentânea –... se fosse possível criar o Dia da Droga era fixe e também se precisarem de um presidente para a comissão, como eu ‘tou desempregado e tal... tás a ver?! Mas também gostava que houvesse um Dia Mundial Sem Picas no Escroto, é que já não tenho mais nenhum sítio para me injectar, tás a ver, né?! – e desmaia –
O que queria ser quando fosse grande: Ainda está em coma...
Nome: Max em Portugal, Rex internacionalmente.
Idade: 55 em idade de cão, ou seja, 385 em idade humana.
Profissão: Cão-Polícia.
Dia Preferido: “Eu desejava que houvesse o Dia Nacional da Manifestação Canina em Sinal Aberto de Televisão, para poder contar a todos os espectadores o que um cão sofre na televisão. Não pensem que esta vida de estrela é fácil. Ah,.. e também que existisse o Dia Mundial dos Cães Não-Maricas. Porque é que será que os cães são todos bissexuais?!”
O que queria ser quando fosse grande: “Isso é uma questão interessante. Porque antes de ser Cão-Polícia, a estrela de TV, fui durante muitos anos Cão-Polícia à séria e não foi nada fácil largar a droga, aliás, ainda estou a frequentar o programa de substituição de metadona. Gostava mesmo que os nossos tratadores não nos fizessem uns agarrados como o Quim Zé e que pudéssemos detectar a droga sem a querer consumir.”
Nome: Dr. Qualquer Coisa.
Idade: Consultar B.I. falso, o verdadeiro emprestou à empregada doméstica ucraniana para esta se poder legalizar em Portugal. Coitada, escolheu uma bela bosta à beira-mar plantada para fazer a vida...
Profissão: Chamam-lhe de político profissional, mas ele gosta mais de ladrão profissional ou vigarista com carteira profissional.
Dia Preferido: “Sem dúvida que os meus dias preferidos são o Dia da Mãe e o Dia do Pai. Desculpe lá, mas digo sempre isto na TV e para os jornais, não consigo evitar. E também gosto muito do Dia da Criança, principalmente quando me deixam ir comemorar esse dia na Casa Pia. Por outro lado, escute lá – indagando Zé Sobreiro – : Já é militante de algum partido? É que como sou militante de 4 partidos, sempre posso... – neste preciso momento, foi barbaramente agredido pelo nosso Direktor –.
O que queria ser quando fosse grande (depois de sair das Urgências do SAP, resolveu continuar o nosso inquérito): A minha mãe sempre quis que eu fosse médico, o meu pai insistia para que fosse advogado e assim puseram-me num colégio privado até ao 12º ano, para sacar boas notas sem ter que estudar e ainda podia mal-tratar os professores. Mas quando entrei na política e lhes ofereci aquela casa na Quinta do Lago e o Jaguar roubado na Alemanha, lá me deram razão e assim atingi os meus objectivos. Mas o que queria mesmo ser era xulo, mas as autarquias já estavam todas cheias e lá tive de ir para o Governo e contentar-me em ser um xulo de 2ª categoria, menos mal...
Nota do Direktor: De qualquer forma, ponderamos sugerir algumas temáticas aos diversos palhaços que nos (des)governam e publicá-las aqui um dia destes...
Publicado também in «Algarve Press», de 21 de Novembro de 2006
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