quarta-feira, janeiro 10, 2007
Penúltima Edição no «Algarve Press»
manuskritica@gmail.com
Canção de Natal
Desde da data em que se comemora o Natal e, principalmente, a partir do Século XX, que as canções, cantigas, cânticos, spots publicitários, os da Coca-Cola e outros também, alusivos a esta época festiva, começaram a invadir os nossos lares, locais de trabalho e, claro está, as nossas mentes, fazendo-nos trautear constantemente as mais diversas melodias, que o Natal forma, sem dúvida alguma, uma conjuntura, favorável à criação artística.
À Manuskritica, foi pedido qualquer coisinha sobre o tema. Não foram muito criteriosos, tanto podia ser uma letra para uma canção, umas quadras, umas anedotas ou, porque não, um manifesto anti-Natal. Como os ociosos e boémios membros desta (des)preocupada redacção adoram o Natal, designadamente pelo facto de se poder encher a pança à fartazana, optou-se pela seguinte composição poética (?):
Na Noite de 24, também denominada de Natal,
Famílias inteiras celebram o nascimento
Do profeta ocidental.
Não é treta, dizer-se que a tal instituição
De tão profícua e pura que é,
Faz umas boas massas e fala-nos ao coração.
No Algarve, que é paraíso de alfacinhas,
todos cá vêm não só no Verão,
Também nesta época querem comer umas passinhas.
Refrão:
Se queres comprar um edifício na Rua do Tó, paga, paga, paga o dízimo.
Se queres Ferraris e roupa contra-feita, paga, paga, paga o dízimo.
Numa região tão bela e de mar azul,
O povo faz mais um crédito para as prendinhas,
Que bonitas, que bonitas, estas alminhas.
O autarca é bom moço, para quem não vê ou não ouve,
Mas a malta vota no gajo, sem hesitar,
Pois para lá também quer ir, para não trabalhar.
Lotando o shopping e os centros comerciais,
Também ao sul se festeja o Natal,
É do má bonito que há no nosso Portugal.
Nas terras de Faro, não há quem hesite,
Ir ao Fórum dar uma voltinha na pista do xulé,
sempre a abrir e até de marcha à ré.
Refrão:
Se queres comprar um edifício na Rua do Tó, paga, paga, paga o dízimo.
Se queres Ferraris e roupa contra-feita, paga, paga, paga o dízimo.
Canção de Natal
Desde da data em que se comemora o Natal e, principalmente, a partir do Século XX, que as canções, cantigas, cânticos, spots publicitários, os da Coca-Cola e outros também, alusivos a esta época festiva, começaram a invadir os nossos lares, locais de trabalho e, claro está, as nossas mentes, fazendo-nos trautear constantemente as mais diversas melodias, que o Natal forma, sem dúvida alguma, uma conjuntura, favorável à criação artística.
À Manuskritica, foi pedido qualquer coisinha sobre o tema. Não foram muito criteriosos, tanto podia ser uma letra para uma canção, umas quadras, umas anedotas ou, porque não, um manifesto anti-Natal. Como os ociosos e boémios membros desta (des)preocupada redacção adoram o Natal, designadamente pelo facto de se poder encher a pança à fartazana, optou-se pela seguinte composição poética (?):
Na Noite de 24, também denominada de Natal,
Famílias inteiras celebram o nascimento
Do profeta ocidental.
Não é treta, dizer-se que a tal instituição
De tão profícua e pura que é,
Faz umas boas massas e fala-nos ao coração.
No Algarve, que é paraíso de alfacinhas,
todos cá vêm não só no Verão,
Também nesta época querem comer umas passinhas.
Refrão:
Se queres comprar um edifício na Rua do Tó, paga, paga, paga o dízimo.
Se queres Ferraris e roupa contra-feita, paga, paga, paga o dízimo.
Numa região tão bela e de mar azul,
O povo faz mais um crédito para as prendinhas,
Que bonitas, que bonitas, estas alminhas.
O autarca é bom moço, para quem não vê ou não ouve,
Mas a malta vota no gajo, sem hesitar,
Pois para lá também quer ir, para não trabalhar.
Lotando o shopping e os centros comerciais,
Também ao sul se festeja o Natal,
É do má bonito que há no nosso Portugal.
Nas terras de Faro, não há quem hesite,
Ir ao Fórum dar uma voltinha na pista do xulé,
sempre a abrir e até de marcha à ré.
Refrão:
Se queres comprar um edifício na Rua do Tó, paga, paga, paga o dízimo.
Se queres Ferraris e roupa contra-feita, paga, paga, paga o dízimo.
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