segunda-feira, junho 04, 2007

 

O Rapto da Menina

manuskritica@gmail.com

Chegou-nos por e-mail esta brilhante análise a todo o circo montado em redor do rapto da miúda inglesa...

"Tenho-me mantido calado em relação ao desaparecimento
ou rapto da menina inglesa, porque acho que há gente a
mais a dizer alarvidades sobre o assunto.
Tenho-me abstido de manifestar a minha repugnância
pelo procedimento asqueroso da imprensa inglesa em
relação à actuação da polícia portuguesa, porque acho
que vozes de burro não chegam ao céu.
Tenho optado por não manifestar o meu desacordo pelas
conferências de imprensa que a PJ dá em inglês, num
abjecto acto de subserviência em relação a esta classe
de gente (e gente não é, certamente, que gente não
procede assim), porque reconheço que do alto da sua
arrogância, apenas têm contribuído para revelar ao
Mundo a mentalidade de merda que existe por dentro
daquelas cabecinhas loiras.
Agora o que não vou engolir é que um filho de puta
inglês, que se diz ser o arquitecto da casa onde mora
o principal suspeito, que reside em Portugal há cerca
de trinta anos e não fala uma palavra de português,
tenha o descaramento de criticar a GNR porque, segundo
afirma o cretino, tentou dar informações pelo telefone
e foi atendido por um agente que não falava inglês.
Pior ainda, disse a besta com todo o ar de desdém que
lhe coube naquelas fuças de porco inglês, foi quando,
algumas horas depois voltou a telefonar e quem o
atendeu sabia apenas algumas palavras da língua de sua
majestade, a rainha da casa da maior pouca vergonha a
que o Mundo assistiu nos últimos anos.
Estes ingleses não se mancam, mesmo.
Estes ingleses merdosos, que já no tempo da guerra
afirmavam que a Europa estava completamente isolada
pelo nevoeiro, estes ilhéus provincianos que em pleno
século XXI continuam a conduzir fora de mão e a
alimentar uma realeza de putaria, estes negreiros sem
vergonha que espalharam e deixaram escravatura e
racismo pelos quatro cantos do Mundo, estes
arruaceiros de merda que espalham o terror pelos
campos de futebol da Europa, têm o topete de viver
trinta anos num país que lhes oferece um sol radioso,
como eles nunca imaginaram existir, sem se darem ao
trabalho de aprender uma palavra da nossa língua,
ainda têm tempo de antena num canal de televisão
nacional para falarem mal de nós?
Mas afinal que trampa de república de bananas é esta,
que beija a mão a quem nunca respeitou um aliado, que
parece ter esquecido o célebre mapa cor-de-rosa, com
que nos roubaram metade de África, e fica impávida e
serena, a ouvir os desabafos destes alarves, sem ao
menos um protesto oficial.
Por onde é que anda o "gasolineiro" de Boliqueime
quando a honra do país necessita ser defendida? Onde é
que está o "inginheiro" feito à pressa, sempre tão
lesto a acariciar os "tomates" aos amigos
trabalhistas? Já não resta nem um pouco do orgulho
nacional?
Depois admiram-se que meia dúzia de gatos-pingados,
apreciadores de concursos televisivos, reabilitadores
de apresentadeiras escorraçadas da política, façam do
maior ditador do século vinte, o maior português de
sempre.
Ao fundo com a Inglaterra e puta que pariu os
ingleses!"

Anónimo

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