segunda-feira, dezembro 10, 2007

 

Sem Palavras...

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Nestes momentos, custam vir as palavras... custa sempre saber quando morre alguém, seja em que circustâncias for, quando é um amigo de longa data então...
Conhecia o Rui Ginjeira desde os tempos de infância e até hoje tínhamos (continuaremos a ter) uma amizade sólida e genuína... como referi estou sem palavras, deixo-vos uma foto do Rui a fazer o que realmente gostava, apesar da ironia dos factos, era um amante do desporto motorizado, particularmente de automóveis...

Excerto do "Correio da Manhã"

"Rui Manuel Ginjeira do Nascimento tinha 32 anos e era solteiro. Tinha três irmãos. Vivia em Faro mas as raízes familiares são de S. B. Messines e Albufeira. Amigos acreditam que o piloto que participou em vários campeonatos nacionais de velocidade e no Rali do Algarve, entre outros, dirigir-se-ia para Albufeira, onde os pais têm uma padaria. Para além de se dedicar às corridas, Rui ajudava no negócio familiar, depois de já ter sido proprietário de um stand de automóveis e de um snack-bar, entre outros negócios. O carro que o actor Paulo Pires conduz na novela da TVI ‘Deixa--me Amar’ foi o que Rui Gingeira usou num Campeonato Nacional de Velocidade. Para o próximo campeonato, contam os amigos, pensava trocar de viatura. “Fiz várias provas com ele e era um condutor muito cuidadoso”, disse ao CM o amigo Jacinto Manuel. A política era outra das suas paixões. Foi um dos dinamizadores da Juventude Popular no Algarve e era o actual líder da concelhia de Faro do partido."


Até Sempre, Rui!!!
Do teu amigo, João Resende

Comentários:
Carta aberta ao Rui Ginjeira:

Olá campeão. Desta vez fizeste-a bonita. Espero que esteja tudo bem agora mas tive muita pena de saber o que te aconteceu pá. A malta ficou um bocado desfeita. Mas foi uma coisa em grande. Abriste os telejornais e tudo. Não sei quem é que enganaste, mas os gajos das notícias tiraram-te seis anos. Nos jornais também lá estás mas com o nome mal escrito, como é costume. Enfim, fizeste o País parar. No domingo só se falava de ti e do Mugabe, mas deixa lá isso agora.
Quando estivemos juntos na sexta-feira, esqueci-me de te dizer que queimei a junta da cabeça do motor do meu carro. Coisas da velhice (do carro, claro). Queria saber se me aconselhavas a arranjar o traste ou a despachá-lo de vez. Agora estou um bocado confuso. Se calhar vou vendê-lo. Também não me lembrei de te dizer que as fotografias do casamento chegam esta semana. Parece que estavas muito bem. As moças acharam-te muito bem disposto. Vê lá que a noiva me diz que foste o homem da festa... Eu acho que eu é que fui o homem da festa. Mas tu não ficaste muito atrás. Apesar da gravata, de gosto duvidoso, reconheço que estavas um homenzinho. Desculpa. Um HOMENZINHO. E safaste-te bem a comer de faca e garfo. Não fizeste feio.
Não vinha a propósito, mas podia ter-te dito também que depois de 20 e tal anos de amizade e de histórias incríveis, continuo a gostar muito de ti. Obviamente, mandavas-me à merda, mas pelo menos ficava com a certeza de que sabias. Bom, vai lá à tua vida. Depois a gente vê-se. Aquele abraço.
Henrique
 
Grande Rui, grande amigo que tantas boleias me deu depois daquelas noites nos Artistas.
Ainda me lembro quando estivemos os dois a picar as pedras lá do bar com aquela bojarda.
Não chegaste a comer a minha feijoada que tantas vezes combinámos e não sei porquê, acabámos sempre por desmarcar!
Tanto falei tanto falei, que até chegaste a dizer que a minha feijoada já era uma lenda.
Fica para sempre uma frase que repetidas vezes projectavas "Achas isso bem ?!" (e um arroto ou outro)
Abraço grande Rui Ginjeira...
Pierre.
 
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