sexta-feira, março 28, 2008
Casar ou Talvez Não...
manuskritica@gmail.com
Organizar um casório já se revelava desgastante e cansativo, para mais quando é uma festa que um gajo organiza – e PAGA –, para alguns animais encherem a pança e se embebedarem à força toda, uma burrice portanto.
Se não bastasse esses desagradáveis pormenores, mais o facto de ter de se convidar primos e tios que um gajo só viu uma vez na vida e de ter de ouvir pela enésima vez aquelas histórias decadentes de quando um gajo era pequeno, principalmente as que envolvem xixi e cocó, agora também temos de prestar contas ao Estado sobre o casamento.
Ora bem, isto significa ter de justificar de onde veio aquela torradeira que já fez curto-circuito e que por tal já foi doada a alguma instituição de caridade ou a jarra amarela com flores cor-de-rosa que “acidentalmente” caiu após um remate à meia-volta com o pé esquerdo em plena arrecadação ou pior ainda, ter de justificar perante o fisco de onde vieram todos aqueles cheques, até o cheque careca do bêbedo do tio Júlio que, juntamente com outros por si passados, o levou a ter de prestar contas à justiça após ter comprado uma ‘pálete’ de garrafas de VAT 69 de contrabando…
Isto não augura nada de bom, as empresas de organização de casórios são o que são, roubam ao Estado descaradamente, por tal são pessoas de bem, mas o pobre do contribuinte ter de justificar toda e qualquer despesa é parvoíce. Porém, ainda me restam algumas dúvidas:
1 – As despesas da despedida de solteiro estão incluídas nestas novas medidas?
2 – Existe número mínimo de quecas a dar na noite de núpcias?
3 – Se temos de prestar contas pelas despesas de casamento, não podemos também deduzi-las no IRS?
4 – O que é o IRS?
5 – Da despedida de solteiro, coloca-se as despesas com as strippers ou com as prostitutas?
6 – Alguém dá mais que uma na noite de núpcias?
Organizar um casório já se revelava desgastante e cansativo, para mais quando é uma festa que um gajo organiza – e PAGA –, para alguns animais encherem a pança e se embebedarem à força toda, uma burrice portanto.
Se não bastasse esses desagradáveis pormenores, mais o facto de ter de se convidar primos e tios que um gajo só viu uma vez na vida e de ter de ouvir pela enésima vez aquelas histórias decadentes de quando um gajo era pequeno, principalmente as que envolvem xixi e cocó, agora também temos de prestar contas ao Estado sobre o casamento.
Ora bem, isto significa ter de justificar de onde veio aquela torradeira que já fez curto-circuito e que por tal já foi doada a alguma instituição de caridade ou a jarra amarela com flores cor-de-rosa que “acidentalmente” caiu após um remate à meia-volta com o pé esquerdo em plena arrecadação ou pior ainda, ter de justificar perante o fisco de onde vieram todos aqueles cheques, até o cheque careca do bêbedo do tio Júlio que, juntamente com outros por si passados, o levou a ter de prestar contas à justiça após ter comprado uma ‘pálete’ de garrafas de VAT 69 de contrabando…
Isto não augura nada de bom, as empresas de organização de casórios são o que são, roubam ao Estado descaradamente, por tal são pessoas de bem, mas o pobre do contribuinte ter de justificar toda e qualquer despesa é parvoíce. Porém, ainda me restam algumas dúvidas:
1 – As despesas da despedida de solteiro estão incluídas nestas novas medidas?
2 – Existe número mínimo de quecas a dar na noite de núpcias?
3 – Se temos de prestar contas pelas despesas de casamento, não podemos também deduzi-las no IRS?
4 – O que é o IRS?
5 – Da despedida de solteiro, coloca-se as despesas com as strippers ou com as prostitutas?
6 – Alguém dá mais que uma na noite de núpcias?
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